segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Com vestido e salto altíssimo, top cai deitada em passarela

Modelo combinou dois elementos perigosos: salto altíssimo e cabelo atrapalhando a visão, o que provocou a inevitável queda Foto: AP

Modelo combinou dois elementos perigosos: salto altíssimo e cabelo atrapalhando a visão, o que provocou a inevitável queda
Foto: AP

Modelos caindo na passarela não são exatamente uma novidade, afinal, se equilibrar nos mais diferentes modelos e alturas de sapatos não é das tarefas mais fáceis. No entanto, este tipo de ocorrência está longe de ser algo banal e passar despercebido. Foi o caso do desfile do estilista Julien Fournie, em Singapura, na última semana, que trouxe um tombo homérico. As informações são do jornal Huffington Post.

Uma modelo usou dois elementos perigosos: salto altíssimo e cabelo atrapalhando a visão, o que provocou a inevitável queda. Ela entrou na passarela com um longo vestido preto, com fenda frontal, e uma peruca cacheada que tampava o olho esquerdo. Nos pés, sapatos na cor pink, fechados, que não sustentaram a top no momento do tombo. Ela caiu deitada na passarela mas ainda conseguiu sorrir. Clique na galeria e confira as fotos.

 

Fonte:Terra/Moda no Mundo 

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sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Sem trabalho?

Marca italiana lança campanha para ajudar jovens desempregados

 

Fotografia da campanha “Unemployee of the Year” ©Divulgação

Na última terça (18.09), a United Colors of Benetton divulgou sua mais nova campanha de comunicação: “Unemployee of the Year” (“Não-Empregado do Ano”), protagonizada por jovens desempregados de distintas nacionalidades, incluindo até uma representante do Brasil.

Desenvolvida em parceria com a Fundação UNHATE, instituição criada em 2011 pela própria marca, a campanha engloba também um concurso cultural que, por meio de uma votação no site da Benetton, escolherá 100 projetos enviados virtualmente (por pessoas de idades entre 18 e 30 anos que estejam ociosas) para serem concretizados.

De acordo com o material disponibilizado pela assessoria brasileira da Benetton, a campanha surgiu da preocupação da marca italiana, em especial de seu presidente, Alessandro Benetton, com a quantidade de jovens abaixo dos 29 anos hoje desempregados que, ainda segundo a Benetton, ultrapassam as 100 milhões de pessoas (5,5 milhões apenas na Europa). Os escolhidos para estrelar “Unemployee of the Year” foram selecionados pela Fundação UNHATE e nas imagens aparecem trajando roupas formais, o que representa, com ironia, as solicitações burocráticas e os códigos de indumentária do universo coorporativo.

Fotografia da campanha “Unemployee of the Year” ©Divulgação

O concurso cultural que faz parte da campanha será promovido pela Benetton, mas a realização dos 100 projetos mais votados será responsabilidade da Fundação UNHATE: os vencedores serão convidados pela instituição a apresentar resumos das ideias enviadas e essas, por sua vez, devem objetivar impactos sociais à comunidade. “Nós não podemos mudar o mundo, mas a United Colors of Benetton quer usar a sua voz para defender os jovens e celebrar a sua força e valor”, comentou Alessandro Benetton sobre o projeto.

A Benetton já é conhecida por suas campanhas surpreendentes, e algumas vezes polêmicas. Até a Casa Branca, sede do governo dos Estados Unidos, e o Vaticano já condenaram anúncios da marca italiana como, por exemplo, a campanha de 2011 da Fundação UNHATE e da Benetton que trazia o Papa Benedito XVI e um representante da religião muçulmana aos beijos, mesma situação em que o presidente norte-americano, Barack Obama, e Hugo Chávez, líder do governo da Venezuela, foram “retratados”. Relembre abaixo os anúncios da Benetton que causaram controvérsia.

Benetton_Unhate_Unemployee_MICHAELA_SP_ENG

 

Blog Robmaq Moda

Fonte: FFW | http://ffw.com.br/noticias/category/moda

sábado, 18 de agosto de 2012

Audaces lança nova versão do Idea durante a Febratex

15/08/2012

Nos estandes da empresa, versão 4 do software pode ser testada pelos clientes

A nova versão do software Audaces Idea está disponível para demonstração na Febratex. Nos estandes da Audaces, os clientes podem testar a versão, que está sendo apresentada oficialmente durante a feira.
Entre as novidades da nova versão, a possibilidade de integração com a rede social de negócios exclusiva, que permite o compartilhamento dos modelos em tempo real.
A novidade facilita a comunicação entre os diferentes setores envolvidos nos processos internos da empresa, garantindo rapidez, qualidade e integração das equipes.
O Audaces Idea é o único programa do mercado que permite criar projetos completos de roupas com representação gráfica e detalhes técnicos, estimando custos e orientando toda confecção e seus prestadores de serviço.
Através dos módulos Creare, Teca, Engine, Doc e Mídia, o programa proporciona a criação de coleções inteiras usando um amplo acervo de peças-chave atemporais, além de gerenciar toda a engenharia dos produtos, personalizar fichas técnicas e ainda elaborar catálogos virtuais que podem também serem impressos. Tudo isso de forma integrada, ágil e organizada, aproximando o trabalho do designer de moda, gerentes, clientes, lojistas e distribuidores.

Febratex
Data: até 17 de agosto
Horário: 14h às 21h
Local: Parque Vila Germânica, Blumenau (SC)
Estantes Audaces: 87 e 110 do Setor 2

quinta-feira, 26 de julho de 2012

PB: inverno 2013 com tecidos diferenciados e sustentabilidade

Mais de 130 expositores nacionais e estrangeiros participantes da 6ª edição da Première Brasil apresentaram tecidos diferenciados, sustentabilidade e novos produtos para o inverno 2013. O evento, que conta com o apoio da Abit, aconteceu entre os dias 4 e 5 de julho, em São Paulo (SP).

Aguinaldo Diniz Filho, presidente da entidade, afirma que a feira tem papel fundamental no calendário da indústria de moda brasileira. “A Première Brasil traz um diferencial, que é a antecipação de tendências e de lançamento de produtos de grandes empresas. Podemos conferir de perto matérias-primas com valor agregado”, ressaltou.

YKK lançou zíper feito com garrafas PET recicladas

Pelos corredores do evento, os visitantes puderam descobrir novos insumos para confecção de roupas e fabricantes preocupados com questões sustentáveis em seus processos produtivos. Estreante no salão, a YKK, é um das companhias que apostaram nos conceitos ecologicamente corretos. Presente no mercado brasileiro há 40 anos, a fabricante de zíperes e botões apresentou 191 novos artigos durante a PB, com destaque para a linha “Natural”, que remete a questões ambientais. Vivian Dias, coordenadora de design da indústria, explica a novidade. “Lançamos um zíper feito com pet reciclado, além de botões produzidos sem processo químico. Sabemos que ser sustentável é importante e ao mesmo tempo é algo diferencial”, avalia.

Além tratar a água usada no processo produtivo, a Santanense ainda atua na recuperação de garrafas PET na linha de roupas profissionais

Para representar um equilíbrio entre o luxo e o sustentável, a Santanense lançou denins com aparência rústica, mas com peso leve. Mas a busca da tecelagem por uma harmonia com a natureza ultrapassa as tendências de moda. De acordo com a gerente de marketing, Eleonora França, a consciência ambiental já faz parte da rotina da indústria há mais de 25 anos. “Temos uma estação de tratamento desde 1970, onde recuperamos a água extraída do Rio São João e a devolvemos mais limpa do que antes de ser usada. É uma estratégia de direção para sermos diferenciados”, afirma. Ainda de acordo com França, todo o algodão comprado pela companhia é escolhido dentro de preceitos sociais.

Paola Reginatto, diretora da Sultextil, mostra alguns dos lançamentos para o inverno 2013

A iniciativa para lançar produtos inovadores também não foi deixada de lado pelos produtores. Com inspiração no cósmico e na alquimia, a Sultextil, malharia de Caxias do Sul (RS), investiu nessa premissa para dar cara nova aos seus artigos. Desta forma, apresentou veludos acetinados e com brilho, jacquards com desenhos já formados na própria trama do tecido e malhas com aspecto de jeans. Paola Reginatto, diretora da fábrica, acredita no poder da feira para deslanchar suas vendas e confirmar a força de sua nova coleção. “Estamos na Première Brasil desde a primeira edição e percebemos um aumento de 10% no volume de negócios desde a última participação. O que trazemos é uma forte tendência que já vimos em passarelas internacionais”, afirmou a executiva.

A equipe de estilo da Doptex mostra peças feitas com os novos tecidos. Isabella Mazzer (à esq.), Ivani Consorte (centro), Angélica Marangoni (à dir.)

Com a produção mensal de um milhão de toneladas de tecidos, a Doptex, trouxe para o evento construções de sarja, cetim, algodão e elastano. A inovação ficou por conta das padronagens de xadrez em combinação com listrados, criando uma sensação de falso liso. Angélica Marangoni, estilista da marca, explica a ideia de criação. “É uma inspiração que surgiu da natureza, suas texturas e um mix cultural. São materiais que podem ser usados tanto na confecção de roupas despojadas quanto em alfaiataria”, enfatizou.

O investimento dos expositores parece ter sido apreciado pelos visitantes. Ricardo Romanzini diretor da camisaria Hessel Romanzini, reconheceu a qualidade dos produtos. “Adoramos as malhas de fabricantes brasileiros e as preferimos, pois são únicas. Já fechei negócio com algumas marcas, inclusive”, destaca. Já a estilista Ligia Milhoemier deu preferência aos tecidos estampados. “Como trabalho com confecção feminina casual, busco desenhos bem feitos e que conferem exclusividade à peça final. Encontrei isso em algumas empresas brasileiras”, disse.

A feira contou com um lounge da Abit para receber compradores e convidados. Além disso, no primeiro dia do evento ocorreu a reunião mensal de diretoria da Associação, que teve a participação de empresários e economistas.

A próxima edição da Première Brasil trará os lançamentos para o verão 2014 e deve acontecer entre os dias 22 e 23 de janeiro de 2013.

 

 
Fonte: Site ABIT | http://www.abit.org.br
Robmaq Moda | Notícias de Moda Eventos 039.26.JULHO-2012 | robmaqmoda@robmaqmoda.com.br
 

domingo, 15 de julho de 2012

Ronaldo Fraga apresenta coleção infantil colorida a céu aberto

A coleção "Turista aprendiz na terra do Grão Pará", de Ronaldo Fraga, foi inspirada na cultura brasileira e traz estampas coloridas e florais
Foto: Futura Press


O estilista Ronaldo Fraga abriu o Festival SACI - Sociabilização, Arte e Cultura na Infância - no Parque Municipal de Belo Horizonte, Minas Gerais, neste sábado (14), com a apresentação da coleção  "Turista aprendiz na terra do Grão Pará" da linha Filhotes. O evento tem como objetivo garantir um espaço para as crianças e famílias por meio da arte e da cultura.

Ronaldo buscou inspiração na cultura brasileira, que se mostrou nos tecidos e cores. As estampas apareceram em forma de flores, bichos, folhas e mapas. As peças estarão à venda nas lojas da grife em São Paulo e Belos Horizonte.

O estilista foi um dos destaques da última edição do São Paulo Fashion Week, realizado em junho deste ano, após pular a edição de inverno 2013. Na ocasião, a decisão foi definida por Ronaldo como uma pausa para "pensar moda".

O Festival SACI acontece até o próximo dia 22 de julho, com atrações musicais, teatro, circo,  dança, mostras de cinema e jogos digitais.

 

 
Fonte: Site TERRA | Moda | http://www.terra.com.br/moda
Robmaq Moda | Notícias de Moda Eventos 038.15.JULHO-2012 | robmaqmoda@robmaqmoda.com.br
 

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Medidas

PONTOS DE MEDIDAS

Abaixo colocamos os pontos básicos de medidas, desta forma quando houver alguma dúvida sobre medida e tamanho, favor executar esta conferência tendo como referência uma camiseta sua e medir com fita métrica, os resultados que derem favor encaminhar por e-mail para que possamos direcionar o tamanho que melhor lhe cairá.

E-mail: wrmoda@hotmail.com

camiseta_medida

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Óculos para cada tipo de rosto

 

Saiba como escolher os modelos certos de óculos para você

Cada formato de rosto pede uma armação específica. Veja as dicas dos especialistas, vá às compras sem pressa e acerte no estilo

Escolher um par de óculos exige tempo e disposição para experimentar vários modelos até chegar ao ideal. Muita gente não tem paciência para escolher a armação adequada, detesta usar o acessório e recorre a lentes de contato ou usa os óculos em situações imprescindíveis, como ler ou ir ao cinema. Mas óculos que harmonizam com o rosto e o estilo de quem os usam podem até mesmo dar um up no visual.
Segundo o designer e esteta ótico Francisco Ventura, 90% das pessoas compram óculos de grau de tamanho errado. O ideal é experimentar vários modelos, em vez de comprar porque parecia bonito em uma amiga ou na vitrine. “Não se deve comprar óculos com pressa. É preciso entender o que se está comprando.” Para não errar, há cinco pontos fundamentais que devem ser considerados na hora da compra. Em primeiro lugar, a pupila deve estar centralizada no desenho da armação, como se fosse um alvo. O apoio no nariz deve ficar confortável e encaixar bem, sem marcar a pele, o que ocorre quando o tamanho não está certo. “Há dois tipos de apoio, os de metal, com as plaquetinhas, e os de acetato. Quanto maior a área de apoio no nariz, melhor, pois divide o peso”, explica Ventura.
 
O terceiro fator é que a armação deve sobrepor a parte inferior aos olhos, de forma a disfarçar as olheiras. O quarto ponto, muito importante, é que as sobrancelhas devem acompanhar o formato da armação. Os óculos não devem ultrapassá-las, ou seja, as sobrancelhas não podem ficar dentro da lente. “Delinear é o ideal. Se a sobrancelha é arredondada, a armação também deve ser. Não deve haver espaço entre a sobrancelha e os óculos”, indica o esteta ótico.
As hastes devem apenas se apoiar nas têmporas, sem pressioná-las, o que significa que os óculos não devem ser apertados. Em alguns casos, vincos se formam por conta disso. Elas também devem ficar bem ajustadas atrás da orelha, de forma que os óculos não fiquem nem frouxos nem apertados. Uma dica é passar sempre na ótica para manter as hastes sempre alinhadas, de maneira que os óculos não fiquem tortos.
Formatos de rostos
O formato do rosto também deve ser considerado na hora de se comprar óculos. São quatro os tipos principais: redondo, quadrado, triangular e oval. Quem tem a face quadrada deve apostar em
óculos arredondados e ovalados, os menos angulares possíveis. Já quem tem rosto redondo fica bem com armações retangulares e quadradas. O rosto oval é o mais fácil de combinar: valem tanto os formatos arredondados quanto os retangulares. No caso dos rostos triangulares, com pouco queixo, os modelos mais adequados são os tipo aviador e mais ovalados embaixo, para preencher o espaço.
Quem tem rosto pequeno pode usar
óculos maiores, segundo Giannini. Já quem tem a face grande deve optar por modelos menores, de tamanho compatível. Ou seja, o resultado final deve ser equilibrado. No entanto, Ventura alerta que não se pode ficar preso apenas a essas regras estéticas, já que os óculos se tornaram acessórios de moda. Para ele, não podem faltar dois modelos: o de três peças, aquele que tem apenas as lentes, as hastes e a parte do nariz; e o preto. “O primeiro é neutro e o segundo, marcante, eterno.”
Para disfarçar as lentes que corrigem hipermetropia, que deixam os olhos maiores, uma dica de Giannini é usar armações que chamam a atenção – em vez de deixá-la para as lentes – e evitar as quadradas. Para casos de miopia, em que os olhos ficam menores, ele indica óculos ovalados e arredondados.
 
Você sabia? Cantor Elton John tem mais de 250 mil pares de óculos
Os óculos de Elton John
CoresAlgumas cores casam melhor com diferentes tons de pele. Para negros, Ventura recomenda âmbar, tartaruga, preto e branco. Quem tem pele clara pode apostar em contrastes e também no tartaruga – principalmente as loiras. Quem tem cabelos pretos fica bem com armações vermelhas ou vinho. Já quem tem as madeixas avermelhadas pode usar um tom degradê nos óculos em relação ao dos cabelos: nunca o mesmo. O esteta ótico Miguel Giannini indica cores claras para os introvertidos. Para os extrovertidos, modelos coloridos.
Quem usa franja não deve deixar que ela encoste nos óculos. Cabelos muito volumosos não combinam com modelos com detalhes coloridos e apliques nas hastes – nesses casos, é melhor usar uma peça mais neutra. “Se for liso, com pouco volume, ou curto, vale apostar em detalhes. Sem excesso, são elegantes e enfeitam”, diz Ventura.  Para os homens, óculos de acetato ficam bem para os carecas. Já quem tem barba e bigode deve optar por modelos sem muita informação, como os de três peças.
Óculos de sol
Escolher um par de óculos de sol é bem mais simples. As
últimas coleções trazem modelos que, na maioria, deixam as sobrancelhas escondidas. “Eles devem, de preferência, cobrir a sobrancelha, para o sol não bater por cima”, observa Miguel Giannini. Na hora da compra, Ventura recomenda fazer um teste simples: sorria; se a armação se mexer, não a leve para casa. Vale considerar também o conforto e o encaixe no nariz, bem como o apoio das hastes, da mesma forma que no caso dos óculos de grau.
Quando os óculos têm metal, as mulheres devem considerar também se a cor combina com a dos outros acessórios, como brincos. “A combinação é importante. É preciso bom senso para não misturar.” As
lentes espelhadas, que estarão em alta no verão, devem ser usadas apenas em situações informais, segundo Ventura. Outro fator importante, segundo Giannini, é evitar óculos de camelô, pois não há como saber se eles têm proteção ultravioleta.

TESTE1
Óculos estão sempre na moda, seja grande,pequeno,quadrado,redondo,mas não podemos esquecer que para cada formato de rosto existe um óculos específico .Eu amo óculos e acho que escolhendo a armação certa eles valorizam e muito o formato do nosso rosto.
Andei fazendo umas pesquisas na internet e aprendi o que devo usar e o que de devo evitar,gostei tanto que resolvi fazer esse post pra vocês. Vamos ver o formato do nosso rosto na imagem abaixo e qual o estilo de armação devemos usar e de qual estilo devemos fugir:
Rosto quadrado
Para quem tem o rosto quadrado prefira óculos redondos ou com arredondamento apena nas laterais pois vai dar um toque mais suave no rosto.
Rosto oval
Para quem tem o rosto oval pode ficar contente pois pode abusar de todos os modelos de óculos e de varias cores, pois é um rosto bem equilibrado, mas atenção com o tom da pele saiba escolher a cor ideal para cada tipo de pele.
Rosto triangular
para quem tem o rosto triangular prefira o formato estreito, equilibra o formato rosto, principalmente o maxilar do rosto estreito.
Oriental
Para que tem o formato do rosto Oriental prefira óculos de armações de metal, que tem as plaquetas gelatinosas, pois vai ficar ajustado ou rosto.
Os óculos são uma ferramenta que tem quer saber ser usada, agora que já sabem o óculos ideal pro seu rosto, agora é à hora de caprichar no visual e se jogar!!
Fonte: Site IG | Moda | http://www.ig.com.br/moda
Robmaq Moda | Notícias de Moda Eventos 037.09.JULHO-2012 | robmaqmoda@robmaqmoda.com.br





quinta-feira, 5 de julho de 2012

História da Moda

 

História da Moda.O que é Moda...

A moda é, segundo o dicionário, uma tendência, maneira de se vestir, modo, costume, vontade. Ela é momentânea. Mas é fato: a moda tem o poder de mudar o ânimo das pessoas. Quando você se veste bem, sua autoestima se eleva. Não se acanha ao chegar nos lugares, pelo contrário, sua presença aumenta e, subitamente, a confiança, é claro.

Quando nascemos, chegamos ao mundo sem veste alguma. Na concepção religiosa cristã, homem e mulher estavam e andavam nus pela Terra. Ainda na linha de raciocínio do cristianismo, no primeiro livro da Bíblia Sagrada (Gênesis), o homem e a mulher coseram folhas de figueira para cobrir a nudez. E depois, se cobriram com pele de animais.

Os silvícolas (habitantes de selvas) se vestem com pouca vestimenta. Muitos deles, nem escondem as partes íntimas e põem vários adereços no corpo. Tais ornamentos faziam parte dos rituais sagrados das tribos e, da mesma forma, com um viés erótico. A moda conseguiu atingir a cultura dos povos, seja por influência dela mesma ou por meio da legislação do país – visto que andar nu é contra a lei. Ela chegou até os indígenas e hoje eles se vestem com calças, camisas, bonés, tênis e outros.

Diferentemente, os indígenas de outras terras como América do Norte, nas civilizações Incas, Maias e Astecas, utilizavam mais roupagem que os índios sul-americanos. Provavelmente, por causa das temperaturas mais amenas das regiões temperadas. Por isso, é comum vermos em filmes e desenhos norte-americanos, os “pele vermelha” se apresentando com calças e roupas mais aproximadas dos modelos europeus.

História da Moda no Brasil: As tendências chegaram ao Brasil junto com os europeus, na época da colonização, no século XVI. Esses, residiam nos países em que o frio predomina boa parte do tempo. Muitas das roupas do nosso dia a dia pertencem a climas não proporcionais às temperaturas daqui. Porém, bem trabalhadas, chamam a atenção do consumidor, que acaba por comprar sem se ater a detalhes desse tipo.

Não só nas roupas, a moda influenciou na área de maquiagem. Na Grécia Antiga, usava-se desse artifício nas peças teatrais. Em outros países do Oriente, as pessoas pintavam o corpo para as celebrações religiosas. A maquiagem é muito usada nas produções cinematográficas. Em propagandas, serve para deixar os modelos bem adaptados aos padrões estipulados pela moda. Essa, que criou um mundo belo.

No Oriente Médio, a moda não seguiu os padrões mundiais. O motivo dessa casualidade é a prática do islamismo, que não permite deixar à vista partes do corpo feminino. As mulheres usam uma vestimenta que as cobre da cabeça aos pés: a burca. Os árabes têm o turbante, peça que surgiu antes mesmo da religião deles, na indumentária e aquelas túnicas. Elementos bem característicos da região.

Antigamente, os gregos e romanos pensavam no corpo e na mente, ambos dotados de beleza. Se uma pessoa possuísse beleza interior,  deveria também aparentar o mesmo por fora. Os gregos tinham uma ideologia que se encaixava perfeitamente nessa ideia do belo internamente falando e no exterior. O lema é: “Uma mente sã habita um corpo saudável”.

Na Grécia, os integrantes do Senado utilizavam uma espécie de capa, chamada de toga – senadores, magistrados e parlamentares. Revestia o lado esquerdo do corpo, ocultando o braço. Ela é preta, comprida e é usada por advogados e promotores nos tribunais; também por professores catedráticos e doutorados, dependendo da situação. Os plebeus se vestiam como os patrícios, mas não podiam usar as togas.

Quando a religião cristã chegou aos gregos, exatamente no império bizantino, liderado por Justiniano I, as roupas se tornaram mais alongadas – uma vez que pessoas da civilização grega andavam nuas – servindo de grande influência nas vestes sacerdotais. A cor mais usada pela nobreza era, por causa do preço elevado, a púrpura. As peças azuis, feitas com ureia, tinham o custo acessível à população.

Evolução da Moda

Moda na Idade Média

Evolução da Moda.Na Idade Média, o estilo das roupas tomou outro rumo. Desde então, começaram a ser  confeccionadas com fibras de algodão, seda e em sua cor original. No entanto, elas assemelhavam-se às peças das pessoas que ocupavam posições sociais mais elevadas da época: os reis, duques, condes, líderes religiosos, senhores, cavaleiros, dentre ouros. As roupas da Idade Média, usadas pelos trabalhadores do campo, possuíam cores marrons e ocre e isso os distinguia dos nobres.

A moda foi se desenvolvendo e a indumentária obteve inovações. Artesãos confeccionavam as roupas. Passou dos simples vestidos longos e de cor natural, para os mais trabalhados: detalhado com fios de outro e prata e desenhados em relevo. No contexto dos camponeses mudou também. Eles passaram a usar os modelos azuis produzidos com ureia.

A partir das produções melhor preparadas, criaram-se organizações, chamadas de corporações de ofício, que reunia diversos profissionais de vários setores: religioso, econômico e artístico. Os artesãos, tecelões, tintureiros, todos eles convergiam para essas associações, de modo a gerar seus trabalhos com qualidade.

Os burgueses estavam lucrando com o comércio, o que lhes permitia comprar as roupas iguais às dos nobres. Eles, por sua vez, buscavam formas e modelos diferentes para não se deixar igualar pelos comerciantes. O ramo das roupas cresceu proporcionalmente ao intento dos mercadores de imitar os nobres.

Moda na Idade Moderna

Na Idade Moderna foi a época da globalização, em que o navegador Vasco da Gama executou sua viagem às Índias, em prol de negociações entre dois pontos comerciais. No mesmo período, houve a descoberta do Novo Mundo. Enfim, o comércio expandiu suas fronteiras, mas só em território nacional. A comercialização das especiarias do Oriente na Europa se deu nesse período.

Os nobres renovaram o visual com o uso da renda, do cetim. Estavam em voga tecidos como o linho, a lã e o algodão. As máquinas de costura começam a todo o vapor. Tem-se a distinção de vestimenta entre homens e mulheres. A roupa feminina cada vez mais se sobressai. Os vestidos longos valorizam o corpo, com o aparecimento dos decotes, o desenho dos quadris e etc. A moda masculina caminhava para as calças curtas e bufantes. Essa peça realçava a genitália por meio de um bojo, de forma a passar a ideia da virilidade.

Na França, o rei Luís XV, de certa forma, acabou por lançar um estilo ousado. Ele aderiu ao uso dos saltos altos. No mesmo contexto da Idade Moderna, a praga de piolhos era algo que atacava impetuosamente a sociedade. Com isso, houve o aparecimento daquelas longas perucas, que os nobres vestiam. Maria Antonieta, arquiduquesa da Áustria e última rainha da França, era muito vaidosa. Ela abusava de penteados, chapéus, babados, joias, vestidos, a mais pura luxúria. Novas costuras e desenhos foram incorporados pelos artesãos, mistura da arte rococó e a moda.

Moda no Século XIX e XX

Moda no século XIX e XX. No século XIX, a moda incluiu mais itens no vestuário, como também perde outros. O público feminino adquire novas peças de roupas, em compensação, deixam de fazer parte os espartilhos, as grades dos vestidos e incorporam as mangas bufantes. A silhueta da mulher, nas roupas, vai se afunilando. As roupas se tornaram românticas e práticas, para a época, obviamente.

Destaque na indumentária das moças eram aquelas grandes armações usadas por baixo da saia: a crinolina. A moda, que iniciou em 1857, com a crina de cavalo e, em 1864, se transformou em tendência nas várias partes do mundo, principalmente nas colônias europeias.

Eram feitas a partir de grandes armações de ferro, que contornavam a cintura feminina, proporcionando as saias redondas – bastante vistas nas novelas e filmes antigos. Em meados do século XIX, surgiu a máquina de costura, o que representou o alicerce das novas tendências. Elas se manifestaram fortemente nas cidades: Paris, Milão, Roma, Nova Iorque e Hollywood.

 

Moda Anos 20

Moda anos 20. A década de 20, na moda, foi um período de mudanças significativas. A ciência caminhava em suas descobertas. Atentaram-se à prática de esportes e, por isso, a maneira de se vestir mostrou. Nos anos 20, aconteceu a Primeira Grande Guerra (1914 – 1918). Os homens se alistavam nas forças armadas, o que obrigava as mulheres a desempenhar as funções que eram tão somente para eles. Antes, quadris e seios se destacavam. No século XX, esses elementos se renovaram.

Os velhos vestidos longos e românticos sofreram alguns cortes. Eles tapavam o corpo quase na totalidade. O formato mudou completamente: o que apresentava o desenho de uma flor invertida, agora, toma proporções novas: a forma tubular, os braços e costas sem pano. Os tornozelos estavam à mostra, pois as saias eram mais curtas – até o meio da canela. A maquiagem se sobressaiu nessa época. As mulheres utilizavam batons, lápis nos olhos, tiravam sobrancelhas e abusavam dos produtos que deixavam a face embranquecida.

Nos anos 20, as saias haviam encurtado. Existia um estilo de dança chamado Charleston, inventado na Carolina do Sul – EUA e contava com movimentos não permitidos por vestidos longos. Esses, chegavam até o meio das coxas, no máximo. As garotas dançarinas dos cabarés (casas noturnas famosas na Belle Époque - não tinha ligações com os prostíbulos.) divertiam seus espectadores nas produções.

A moda foi divulgada a partir dos filmes. Os norte-americanos usaram bastante o poder de sedução e a capacidade de beleza contidas nelas, nas superproduções cinematográficas. Com isso, revelaram-se grandes estilistas que expunham suas artes nos corpos dos grandes artistas da época. Era um período de guerras; então, os Estados Unidos perderam o contato com a França, onde se localiza Paris – palco de importantes desfiles. A década de 20 marcou como os anos dourados da moda.

Alguns nomes se destacaram nesse período próspero da moda. O francês Jacques Doucet: causou polêmica ao diminuir o tamanho das saias femininas, trazendo à vista as ligas de renda. Além dele, a sua compatriota Gabrielle Bonheur Chanel, conhecida como Coco Chanel, possuía uma casa de costura. Produziu blazers, chapéus, colares, etc. Na época, foram produzidas roupas esportivas e as modas da praia: os maiôs.

Moda Anos 30

O período de 1930 a 1940 foi conturbado em vários aspectos. Em 1929, a Bolsa de Valores de Nova Iorque quebrou, resultando na Crise de 29 ou Grande Depressão. No mesmo contexto, no final dos anos 30, o regime político do totalitarismo dominou alguns países do mundo. A Alemanha teve como líder, Adolf Hitler; na Itália, Benito Mussolini; em Portugal, António Salazar; Francisco Franco, na Espanha; Joseph Stálin, na União Soviética e Getúlio Vargas, no Brasil.

Moda anos 30 Esses governos aplicavam a política conservadora e autoritária: a moda voltou aos vestidos longos e “comportados”. Pano até os joelhos, sapatos fechados. Um baque. Depois dos anos 20, a liberdade do mundo das tendências diminuiu. As mulheres perderam os vestidos decotados e se aproximava outra guerra, a Segunda Grande Guerra (1939 – 1945).

As cores, nessa época, se tornaram tonalidades mortas. A presença do verde musgo, o amarelo escuro (cor de fotos antigas), bege. Elas eram usadas por causa do forte militarismo que tomava conta do poder. A pluralidade da década de 20 se perdeu no conservadorismo. Causou na população imenso choque cultural, de repente o colorido se padroniza e reduz a poucas matizes (conjunto de cores).

Quem trouxe de volta a alegria das cores foi a pequena notável, Carmen Miranda. Ela utilizava saltos do estilo plataforma, roupas coloridas e peças bastante ousadas. Serviu de influência para várias mulheres. Os sapatos que Carmen usou se tornaram moda e, hoje, faz parte do manequim do público feminino.

Em meados da década de 40, em 26 de julho de 1946, o biquíni apareceu no corpo da stripper Micheline Bernardini, a única que teve coragem de expor o corpo no cinema. Na década de 50, Brigitte Bardot usou um modelo, em seu belo corpo, quando gravava o filme “E Deus criou a mulher”, em 1956. Os biquínis causaram um grande impacto na sociedade e foi comparado ao efeito da bomba atômica.

Moda Anos 60

A década de 60 caminhou pela linha do elegante. Nesse período, foram desenvolvidos os modelos scarpin (sapato feminino), os vestidos em forma de tubo e cortes de cabelo diferenciados. Na moda masculina, a informalidade começava a operar na substituição dos ternos bem cortados pelas calças jeans e camisetas. Os topetes eram famosos.

Em meio às ditaduras militares espalhadas por todo o mundo, surgiram os movimentos de contracultura, como os hippies. Com o lema “paz e amor”, eles se vestiam com roupas coloridas e cheias de estampas floridas – representava pensamentos positivos, contrários aos regimes que privavam a liberdade, na época.

Moda anos 60. O uso dos produtos de beleza, no rosto, era notório. A maquiagem se transformou em tendência e fez parte do cotidiano dos jovens. Eles preenchiam com cores brandas, claras, e munidos de muita praticidade. Outra sensação do momento eram as perucas. Talvez tenha sido o período em que mais se vendeu essa mercadoria. Elas vinham em diversos modelos e cores, sem contar que o custo era menor.

As roupas no estilo indiano começavam a entrar no mercado. A manifestação dos hippies tomava grandes proporções. Os tecidos de algodão com estampas florais, a coloração bem viva, presentes o azul, amarelo, verde, rosa e outras cores. As calças boca de sino se encontravam no auge. Carmen Miranda inovou com o uso dos turbantes e ornamentos que usava em seus vários shows.

Na mesma época, o estilista André Courrèges lançou a coleção “Space Age”, em que utilizava roupas na cor branca, fazendo contrastes entre as tonalidades. Além disso, ele produziu minissaias mais curtas e alta costura. Courrèges faz roupas para o público feminino, principalmente, jovens livres. O material é diferenciado, em vez de sutiãs e espartilhos, abusa das costuras quadradas: ternos com bolsos bastante volumosos, calças, etc.

Em Londres, a modelo, atriz e cantora, Twiggy Lawson, marcou a década de 60. Seus cílios chamavam a atenção. A imagem da modelo magra, a minissaia foi estabelecida nela. Cabelos lisos e curtos entravam em contradição com os paradigmas da década de 1960. Os padrões da época eram altíssimos, uma vez que a belíssima Marilyn Monroe representava esse formato ideal de beleza.

Moda Anos 80

Moda anos 80. Esse período, na história da moda, foi um resgate de elementos encontrados no passado. Aumentou o uso dos detalhes nas roupas: laços, rendas, fitas. A tendência chamada de novos românticos surgiu nos anos 80, mas não durou muito tempo. A lady Diana usou em seu casamento um vestido que marcou a nova moda.

Os anos 80 marcaram as novas tendências. Artistas famosos lançaram seus estilos peculiares. O cantor Prince, com seus babados, os lenços, as roupas diferenciadas, além do visual com cabelos de vários tipos e maquiagem marcante. Outro ícone desse período é a cantora Cindy Lauper. Ela abusava de cortes e tonalidades diversas no cabelo. Michael Jackson usava brilhante em suas roupas. A famosa luva era repleta de diamantes.

Especialistas dizem que é a época do exagero. Uma mistura também de elementos que compunham a moda feminina e a moda masculina. Por exemplo, o cantor Boy George usava batom, fazia as sobrancelhas e seu rosto era bem maquiado, semelhante ao dos artistas de teatro, em determinadas peças. Apresentava-se munido de apetrechos, saia, lencinhos, cabelo grande e afins. Estilo bem excêntrico.

Na década de 1980, o mundo da moda se desenvolveu. Os estilistas começaram a criar, cada um, seu estilo; porém, agora, com mais visibilidade. O marketing tomou conta desse mundo, alimentando o mercado. Bom para a cantora Madonna, que aproveitou e conseguiu divulgar um estilo inusitado e criar tendência com seu estilo próprio de se vestir.

O movimento hip hop estabeleceu um novo estilo para os jovens do gueto. Os norte-americanos usavam tênis de marca, bonés de times de basebol, camisas e calças bastante largas, casacos e diversos adereços: correntes de prata e ouro.

Na década de 90, o colorido das peças continuou, mas dessa vez com ênfase nas lingeries. O uso dos laquês diminuiu, devido ao pensamento do pós-Guerra Fria, de preocupação com o mundo, aquecimento global, e a sustentabilidade.

Hoje, temos não só roupas, mas os demais objetos e mercadorias que se transformaram em moda. Após a visibilidade, a entrada da mídia nesse ramo, a popularidade se tornou comum. As empresas fabricam óculos que seguem tendência. Esses, casam com roupas, sapatos, cortes de cabelo, maquiagem. A moda chegou a todos os públicos, desde crianças até os mais idosos. Para as mulheres, as bolsas, joias e, principalmente, os sapatos.

Fashion Week

Fashion week. A indústria da moda promove uma Semana de Moda (Fashion Week) que serve para os estilistas mostrarem suas obras. No mundo, acontecem vários eventos como esse, tendo os mais famosos: o fashion week de Londres, Nova Iorque, Roma, Paris e Milão. No Brasil, o Rio de Janeiro e São Paulo têm suas semanas de moda, da mesma forma que nos outros estados.

O primeiro evento em nível mundial, em que inúmeros estilistas se juntam para demonstrar seus trabalhos aconteceu em Nova Iorque. O New York Fashion Week, conhecido como Mercedes-Benz Fashion Week, teve sua primeira edição em meados da década de 40. Na época, o mundo passava por uma guerra. Dessa forma, os estilistas não tinham acesso a Paris, onde o mercado é forte.

Limitados a se manter em Nova Iorque, os recém formados em moda, puderam desfrutar da Press Week, o primeiro grande evento da moda. Pela iniciativa da publicitária Elanor Lambert, os criadores de estilo puderam expor seus materiais nas passarelas.

Duas vezes por ano, Londres promove a Semana de Moda, que acontece nos meses de fevereiro e setembro. O Londres Fashion Week se tornou um dos maiores eventos de moda do mundo. Ele e mais outros três (Paris, Nova Iorque e Milão), formam as “Quatro Maiores” semanas de moda. Em Londres, movimentam-se mais de 100 milhões de euros. Em cada evento frequentam, em média, 5000 mil pessoas.

Em Paris, eles ocorrem todos os anos no Carrousel du Louvre e é um dos grandes desfiles da moda. Em Milão, na Itália, é um dos locais onde passa a semana e faz parte dos Quatro Maiores. A semana de Moda inicia-se em Nova Iorque, passa por Londres e Milão e finaliza em Paris.

No Brasil, existem notáveis desfiles da indústria da moda. São Paulo Fashion Week, em São Paulo; o Fashion Rio, no Rio de Janeiro e o Capital Fashion Week, em Brasília. É claro que tem mais eventos pelo país, tais como os que ocorrem todo ano em Belo Horizonte, Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Amazonas, etc.

O São Paulo Fashion Week (SPFW) é o maior desses eventos. A semana de moda paulista acontece desde 1996, e era chamado Morumbi Fashion Brasil. Ele tomou proporções imensas, a ponto de se tornar o mais importante e visado da América Latina. O SPFW fica em quinto lugar no quesito de maior em nível internacional, atrás apenas de Paris, Milão, Nova Iorque e Londres.

Modelos como Gisele Bündchen, Isabeli Fontana, Ana Cláudia Michels desfilaram no início de suas carreiras, nos palcos do São Paulo Fashion Week. Estilistas como Ricardo Almeida, Alexandre Herchocovitch, Ronaldo Fraga, Reinaldo Lourenço expuseram seus produtos no evento. Assim como as marcas brasileiras como Colcci, TNG, Triton, Osklen, adquiriram mais visibilidade e ficaram mais famosas.

Em Brasília, o Capital Fashion Week nasceu com a visão de lançar os novos estilistas no mercado. La, várias marcas de roupas, óculos, bolsas, acessórios patrocinam e expõem seus produtos. O CFW recebe apoio também de instituições de ensino superior do Distrito Federal. O evento acontece anualmente, no mês de setembro. A idealizadora do projeto foi a empresária Márcia Lima.

Estilistas de Moda

Gabrielle Bonheur Chanel (1883-1971)
Roupas marinheiro.Estilista francesa que nasceu na cidade de Saumur, na França, e vendia chapéus na cidade de Paris. A partir de 1925, Chanel começou a frequentar as reuniões com as pessoas da alta sociedade e era íntima de grandes personagens como Salvador Dalí e Picasso. Quando ficou envolvida com a costura, a estilista defendia o uso de roupas mais amplas sem a utilização de faixas e corpetes.
Além disso, Chanel foi responsável pelo lançamento das roupas com tecidos xadrez, blusas de malha fina, calças boca-de-sino, jaquetas curtas, calças marinheiro, vestidos nas cores vermelho escarlate e a fragrância Chanel nº 5, um dos
perfumes importados mais admirados em todo o mundo. A estilista gostava de criar roupas que deixassem a mulher livre e com facilidade de movimentação. Apesar disso, ela abusava no uso de acessórios.
O termo “pretinho básico” surgiu graças à Chanel que, em 1926, apareceu com um dos seus vestidos na capa da revista Vogue. Com o início da Segunda Guerra, ela fechou as portas de suas lojas e só voltou a dedicar-se ao mundo da moda em 1954. Faleceu em 1971, em Paris, e sua empresa ficou sob os cuidados de Karl Lagerfeld a partir de 1983.


Elsa Schiaparelli (1890-1973)

Estilista que nasceu na Itália e conseguiu estudar em outros países graças à condição financeira favorável de sua família. Morou um período nos Estados Unidos com seu marido, mas após o divórcio, acabou indo para a França. Como desenhava, ela começou a vender suas primeiras roupas e abriu a primeira loja em 1927 e a primeira coleção, dois anos depois.
Elsa Schiaparelli era muito amiga de diversos artistas; porém, era rival da estilista Coco Chanel. Essa desavença ocorria porque as duas possuíam estilos muito distintos. Elsa apresentava modelos considerados exóticos e diferentes, uma vez que a estilista tinha inspiração nas artes, na astrologia e no circo. Ela abusava das cores vivas, intensas e em 1938 lançou um perfume chamado “Shocking”, que tinha uma embalagem na forma do corpo de uma mulher. Na Segunda Guerra Mundial, ela se mudou para os EUA e retornou para a capital francesa após o fim do conflito. Reabriu sua loja e lançou mais alguns produtos associados a seu nome.

Christian Dior (1905-1957)

Esse estilista francês nasceu em 1905, na cidade de Paris, em uma família rica. Era excelente no desenho, mas acabou estudando ciências políticas por um desejo de seu pai. Não trabalhou na área e viajou pelo continente europeu até o momento em que abriu uma galeria de arte com alguns amigos. Ficou gravemente doente em 1934; melhorou e começou a desenhar croquis, que eram publicados em um jornal parisiense.
Ele passou a desEstilistas.enhar para maisons na cidade e começou a trabalhar para o estilista Robert Piguet, sendo que, durante a guerra, foi convocado para a batalha. Trabalhou com  Lucien Lelong e tentava ter sua própria loja de roupas. Conseguiu o feito em 1946, lançando a primeira coleção no ano seguinte e isso foi causando um verdadeiro sucesso, pois as suas roupas eram sofisticadas, femininas e elegantes.
Os vestidos eram mais longos, com a cintura marcada e as saias mais amplas. Seu padrão para roupas ficou conhecido como “New Look” e foi responsável pelo lançamento de diversos produtos com sua marca. Ficou responsável pelas roupas de diversas mulheres famosas e abriu filiais de suas lojas em outros países. Faleceu em 1957 e sua grife ficou aos cuidados do estilista Yves Saint-Laurent, que deixou a empresa em 1960, para servir o exército.
Vários estilistas ocuparam o cargo de chefia da marca que, em 1997, foi assumido por John Galliano, estilista mais exótico com inspiração em traços indígenas e orientais. Em 2011, o estilista foi demitido da Dior, após um vídeo seu ser divulgado. Nele o estilista brigava com um casal e proferiu insultos antissemitas.


Cristóbal Balenciaga (1895-1972)
Estilista que nasceu na região basca da Espanha e ainda adolescente foi trabalhar como aprendiz de alfaiate na cidade de Madrid. Abriu uma casa de costura em sua cidade e, em 1936, mudou-se para Paris e lá lançou sua primeira coleção. Ele era capaz não só de desenhar suas criações, mas também corta-las e costura-las.
Suas roupas eram elegantes, dramáticas e representavam sua inspiração. Lançou peças como cintura estreita, quadris marcados, jaquetas largas, boleros e vestidos. Em 1948, lançou um perfume e durante a década de 50 ditou a moda feminina com casacos, vestidos e saias mais curtas. Em sua última coleção, lançou jaquetas largas e saias menores. Aposentou-se em 1968 e faleceu aos 77 anos. Em 2011, a marca foi comprada pela Gucci.


Louis Vuitton (1821-1892)
Louis Vuitton era fabricante de bolsas no século XIX na cidade de Paris e confeccionava suas bolsas e malas na cidade. Ficou conhecido por ter um desenho diferente dos que eram utilizados na época. Em 1896, foi criado o monograma que identifica a marca para evitar falsificações. Já em 1930, a marca chega a diversos países, levando suas bolsas para milhares de consumidoras.
A empresa realizou uma fusão com algumas marcas de luxo. Em 1998, foi contratado o estilista Marc Jacobs, que desenhou roupas e acessórios para a marca. Sem alterar a essência das bolsas, ele tem conseguido manter as clientes da marca e administrar sua própria marca.


Yves Saint-Laurent (1936-2008)
Yves nasceu na Argélia, após sua família ter saído da França. Ele sempre gostou das artes e retornou a Paris em 1954 e lá frequentou uma escola especializada. Ganhou um concurso internacional e chamou tanto a atenção que foi contratado para auxiliar Christian Dior. Após a morte deste, ele ficou responsável pela maison e em sua primeira coleção fez um grande sucesso lançando peças como saias evasês e vestidos trapézio.
Após ter ido para a guerra, retornou para Paris e decidiu abrir seu próprio negócio, que tem como marca registrada as siglas YSL. Em 1965, lançou vestidos tubinhos que se tornariam símbolos dele e de uma época. Um ano depois, criou o terno feminino e depois também lançou moda com o casaco marinheiro, o blazer e o vestido-camisa. Naquela mesma década, abriu uma boutique apenas para homens. Lançou as coleções 40, África e Rússia.
Em 1993, vendeu sua grife para um grupo de empresários e 6 anos depois, a marca foi comprada pelo empresário François Pinault, que também é dono da Gucci. Em 2002, ele deixou o mundo da moda e realizou um grande desfile com suas peças mais famosas. Faleceu de câncer, em Paris.

Roupas de alta costura.Hubert James Taffin de Givenchy (1927)

Francês nascido na cidade de Beauvais e desde criança, já apreciava o mundo da moda. Apesar de sua família desejar sua formação como advogado, ele ingressou na Escola de Belas Artes. Realizou trabalhos com Christian Dior e Elsa Schiaparelli e abriu sua própria loja em 1952. No ano seguinte, ele começou uma amizade com a atriz Audrey Hepburn.
Ele foi o responsável pela criação das roupas que a atriz usou em vários filmes. Ela utilizou modelos como vestidos pretos e com cintura marcada. Representava muita elegância e a atriz chegou a requisitar que somente ele desenhasse suas roupas nos filmes. Posteriormente, ele recebeu a influência do estilista Balenciaga.
Criou os modelos largos, peças que podiam ser combinadas e blusas feitas com tecidos de camisas. Em 1981, a marca foi vendida para uma empresa de marcas de luxo. O estilista fez seu último desfile em 1995.

André Courrèges (1923)

Estilista que nasceu na cidade francesa de Pau que se interessou pelo design e estudou em  uma escola de engenharia civil. Em 1949, ele começou a trabalhar com Cristóbal Balenciaga e trabalhou com ele por uma década. Em 1961, abriu sua própria maison e nos primeiros anos, causou polêmica quando lançou as primeiras pantalonas.
Em 1964, o estilista apresentou uma coleção com tons de branco e totalmente futurista e recebeu o nome de “space age”. Ele desenhava roupas pensando nas mulheres do futuro e no conforto das roupas que elas iriam usar. Na década de 70, lançou perfumes e roupas masculinas. Tornou-se um grande símbolo da alta-costura moderna e inovadora.

 
Fonte: Site HISTÓRIA DA MODA | http://historia-da-moda.info/mos/view/Hist%C3%B3ria_da_Moda/
Robmaq Moda | Notícias de Moda Eventos 036.05.JULHO-2012 | robmaqmoda@robmaqmoda.com.br
 

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Para o inverno e para o verão: lenços.

 

Os lenços estão presentes em todas as estações.
Seja para esquentar no inverno ou para ser um acessório no verão, a peça não sai de moda e vem ganhando cada vez mais espaço nos guarda-roupas das mulheres.

As formas de amarrá-lo são várias, assim como os modelos e as estampas.

A Scarf Me, grife de lenços, fotografou a campanha Inverno 2012 inspirada em uma viagem pela etnia de vários povos, das Américas às Índias, com ilustrações gráficas. Assim, é possível achar estampas de buquês, mandalas, cocares coloridos, pássaros, flamingos, brasões e até caveiras e corações.

Abuse dos lenços!

 

Lenços: 12 maneiras para usar

A novidade é que as fotos mostram formas de usar o lenço não só no pescoço, mas no corpo também, podendo ser um colete super charmoso ou até mesmo um cinto para marcar a cintura.

 
Fonte: Site ESTADO/Moda | http://blogs.estadao.com.br/moda
Robmaq Moda | Notícias de Moda Eventos 035.01.JULHO-2012 | robmaqmoda@robmaqmoda.com.br
 

domingo, 1 de julho de 2012

Aos 90 anos, Pierre Cardin diz que "quer morrer trabalhando"

Pierre Cardin apresentou coleção em Paris Foto: Daniela Fetzner/Especial para Terra

Pierre Cardin apresentou coleção em Paris
Foto: Daniela Fetzner/Especial para Terra

 

Prestes a completar 90 anos, Pierre Cardin não quer nem pensar na data. "Não vamos falar disso, aniversário é para jovens. Eu quero é beber champanhe", disse o estilista, com uma taça na mão, neste domingo (1), no palácio Brongniart. A comemoração hoje é outra: a coleção que acaba de apresentar em Paris, dentro da Semana de Moda Masculina, depois de dois anos de ausência nas passarelas. Em entrevista, Cardin disse que seu objetivo é "morrer trabalhando".

Com mais de 60 anos de experiência e um lugar notável na história da moda, Pierre Cardin não se ajusta às imposições do calendário de desfiles. A coleção que apresentou não tem estação definida, não se restringe aos homens nem segue tendências. Foram 110 looks em cerca de 45 minutos de desfile, uma eternidade para o padrão frenético das semanas de moda, exibidos por modelos descontraídos e sorridentes. “A roupa é para ser vestida por pessoas de verdade, não soldados de chumbo andando na passarela”, afirmou. “Quero mostrar a realidade”.

E a realidade de 2013, para o estilista, é fiel a seu estilo. Nesta coleção, ele revisitou vários clássicos, como as formas bastante estruturadas, muitas vezes circulares, os recortes geométricos, detalhes em borracha, textura de gomos ou ainda os vestidos ondulantes com aros na saia. O carro-chefe foram os casacos sem mangas que, usados sobre uma roupa preta justa, lembravam seus icônicos cosmocorps da década de 1960.

Em entrevista ao Terra, Pierre Cardin – que disse adorar o Brasil e arriscou até algumas frases em português – negou que suas criações estejam presas ao passado. “O que me inspira é o que não existe”.

Para quem inventou o conceito de prêt-à-porter, a moda unissex e o licenciamento de marcas – que o tornou uma das grandes fortunas da França -, será que ainda existe espaço para revolução? “A revolução é isso que você acabou de ver”, disse. “São homens e mulheres com os braços de fora, são os sem mangas” – ou os “sans manches”, em francês, uma referência aos “sans culottes” da Revolução Francesa.

De volta ao passado ou de olho no futuro, o fato é que Pierre Cardin ainda atrai as atenções, mesmo que seja mais em reverência à sua trajetória do que na expectativa de uma nova revolução. Aplaudido de pé ao final do desfile, ele parece satisfeito. “Meu prazer é meu trabalho”, disse o criador, e garante nunca ter pensado em se aposentar. “Se eu quisesse me aposentar, já o teria feito há muito tempo. Mas vou me aposentar para quê? Para me entediar? O objetivo da minha vida é morrer trabalhando”.

 

 
Fonte: Site TERRA/Moda | www.terra.com.br/moda
Robmaq Moda | Notícias de Moda Eventos 035.01.JULHO-2012 | robmaqmoda@robmaqmoda.com.br
 

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Yves Saint Laurent terá novo nome em 2013

 

Contratado em março, novo estilista Hedi Slimane quer fazer mudanças definitivas na grife que Yves Saint Laurent criou há 50 anos

Hedi Slimane

Surpresa no mundo da moda. Há alguns dias, surgiu um rumor que acaba de ser confirmado. A grife Yves Saint Laurent, criada pelo estilista argeliano em 1962, passará, em 2013, a se chamar “Saint Laurent Paris”.

A mudança faz parte dos planos do novo estilista Hedi Slimane (que substituiu Stefano Pilati, em março), de modernizar a grife cinquentenária. A ideia é trazer de volta a “jovialidade, liberdade e modernidade” da linha “Saint Laurent Rive Gauche”, criada por Yves Saint Laurent em 1994.

O “WWD” informou que o novo nome e logotipo serão implementados na coleção de primavera 2013, que será desfilada em outubroem Paris. Coma mudança, a sigla da marca deixará de ser a icônica “YSL”, para se tornar “SLP”. Apenas as linhas de maquiagem, sapatos e bolsas manterão a sigla de seu fundador.

O jornal aponta ainda, que a manobra é arriscada, já que Yves Saint Laurent, falecido em 2008, deixou muito fãs que poderão estranhar uma mudança tão significativa. Pierre Berger, o sócio e companheiro de Yves Saint Laurent ainda não se pronunciou sobre a mudança, mas comentou, em março, que daria a Hedi Slimane “total liberdade de criação da imagem da grife e de suas coleções”.

Grace Coddington, da "Vogue", comentou em sua página no Facebook,sobre outra mudança significativa: a grife parisiense se mudará para Los Angeles, onde ficará o atelier de Hedi Slimane.

Sem dúvida, a década que termina agora ficará marcada pela perda de um dos maiores e mais importantes ícones da moda mundial. Conhecido por inovar e recriar o universo feminino, Yves Saint Laurent vestiu grandes damas da indústria e do cinema, como Diane von Furstenberg e Catherine Deneuve, só para citar dois nomes de uma longa lista. "Ele desafiou as regras da moda inventando novamente a elegância francesa. Seu falecimento deixa um enorme vazio e também uma herança sublime", divulgou o grupo Gucci, que detém os direitos de sua marca, na época da sua morte, em junho de 2008, aos 71 anos.

“Coco Chanel trouxe às mulheres a liberdade; Saint Laurent lhes deu o poder”, disse Pierre Bergé, sócio e companheiro de uma vida, em entrevista à rádio France Info. Tímido e recluso, Saint Laurent enfrentava desde 2002 problemas respiratórios e o vício do álcool. Faleceu vítima de um câncer no cérebro ao qual vinha lutando desde 2007. Seu corpo foi cremado e as cinzas colocadas em uma sepultura nos jardins Majorelle, um jardim botânico que ele visitava com frequência no Marrocos, uma espécie de refúgio vizinho à residência que ele e o companheiro compraram em 1980.

 

Trajetória
Nascido no dia 1º de agosto de 1936 em Oran, Argélia, o estilista já mostrava seu interesse por moda aos 12 anos de idade, quando começou a reproduzir os modelos que via nas revistas de sua mãe. Aos 17, conhecia a glória no mundo da moda: depois de ganhar o primeiro prêmio de um concurso de desenho, deixou a casa dos pais para trabalhar ao lado de Christian Dior em Paris. Com a morte repentina de seu mestre, em 1957, assumiu o posto de diretor criativo da maison com o desafio de salvar a marca de problemas financeiros. Logo, sua maneira revolucionária se tornou notável aos olhos da imprensa mundial.

A primeira coleção, “Trapézio”, foi apresentada quando tinha apenas 21 anos, rendendo ótimas críticas. Mas o sucesso frente a grife não duraria. Em setembro de 1960, Saint Laurent foi recrutado para servir no exército francês durante a Guerra de Independência da Argélia, porém não durou mais de 20 dias no quartel. A pressão psicológica e os trotes sofridos pelos companheiros soldados levaram-no a uma internação em um hospital psiquiátrico que o submeteu a um pesado tratamento com doses de sedativos e eletrochoque. Ainda no hospital, recebeu a notícia de que tinha sido despedido da Dior. Após o término do tratamento, o estilista processou a grife por quebra de contrato, ganhando uma indenização em novembro de 1960.

Em 1961, fundou sua própria maison, financiada por Bergé. A partir daí, Saint Laurent ajudou a redefinir os conceitos de moda feminina no mundo e foi um dos responsáveis por tornar Paris a capital da moda. Com sofisticação e extremo bom gosto, lança em 1965 sua famosa coleção “Mondrian”, adaptando o princípio dos quadros abstratos do pintor a vestidos de linha reta de jérsei. Mas, sua criação de maior sucesso foi sem dúvida o smoking para mulheres, apresentado pela primeira vez em 1966.

O “Le Smoking”, como era chamado, iniciou uma mudança nos modos de vestir femininos. “Meu pequeno trabalho como estilista é fazer roupas que reflitam a nossa época. E estou convencido de que as mulheres querem usar calça”, disse o estilista. Aliás, quando se trata de pioneirismo, Saint Laurent se destaca em vários aspectos. Ele foi o primeiro a popularizar o prêt-à-porter (nascente processo de fabricação de roupas “prontas para vestir”, que parecia ser uma ameaça à tradicional alta-costura parisiense). Foi também o primeiro estilista vivo a ganhar uma exposição no Metropolitan Museum of Art, em Nova York, em 1983. Foi o primeiro a colocar modelos negras na passarela e o primeiro costureiro parisiense a atravessar o Sena para abrir uma butique de prêt-à-porter de luxo, a Saint Laurent Rive Gauche, em Saint-Germain-des-Près, em 1966.

Já nos anos 2000, criou uma fundação com Bergé em Paris, para traçar a história da casa YSL, com 15 mil objetos e 5 mil peças de roupas. Em 2002, Yves se despediu das passarelas apresentando no Centro Georges Pompidou, em Paris, um desfile retrospectivo de seus 40 anos de criação. Nesse período, ele produziu mais de setenta coleções de alta-costura, além de licenciar diversos produtos com seu nome, como perfumes, sapatos, peles e cosméticos. Amante das artes, o casal tinha uma rara coleção com 733 obras, que iam desde Picasso a antigas esculturas egípcias. Em fevereiro de 2009 as peças foram a leilão, em uma decisão tomada por Bergé após a morte do companheiro. "Sem ele, a coleção perdeu todo o seu significado", explicou.

Este ano, a conturbada relação de amor entre Saint Laurent e Bergé (que apesar de ter chegado ao fim na década de 70, continuou do ponto de vista profissional até o falecimento do estilista), ganhou um documentário. “O louco amor de Yves Saint Laurent”, de Pierre Thoretton, conta a trajetória do criador e como a relação de ambos durou tantos anos mesmo com todas as dificuldades e com personalidade depressiva dele. Como diz a escritora François Baudot em “A Moda do Século”, Saint Laurent foi “o último de um mundo e, unanimemente reconhecido como o primeiro de outro, se colocando como verdadeiro elo de ligação entre a moda de ontem e a de hoje". Já deixa saudade!

 

 

 
 
Fonte: Site IG/Moda | www.ig.com.br/moda
Robmaq Moda | Notícias de Moda Eventos 033.21.JUNHO-2012 | robmaqmoda@robmaqmoda.com.br