domingo, 28 de abril de 2013

O Preço da Moda

 

São praticamente irresistíveis os vestidos de verão da Primark, a marca de fast fashion inglesa que faz a festa das turistas brasileiras e veste seis entre dez jovenzinhas na ilha da rainha. Com cinco libras e um corpinho de 20, dá para sair vestida à lá Kate Moss, a mais cool das modelos britânicas. Onde está o erro? A pechincha estilosa ficou politicamente incorreta demais depois do trágico desmoronamento de um edifício em Bangladesh onde são fabricadas essas peças, assim como parte da coleção da italiana Benetton, da espanhola Mango e da canadense Joe Fresh, todas grifes com lojas espalhadas pelos Estados Unidos e as grandes capitais européias. Papéis com logotipo de C&A e Wal-Mart também foram achados no cenário de destruição, morte e rolos de tecido colorido.

Ameaçadas de ter o dia descontado, costureiras foram obrigadas a trabalhar no prédio já com rachaduras aparentes e barulhos assustadores. Sexta-feira, o número de mortos estava em mais de 300 e pode aumentar, porque três mil pessoas estavam no edifício de oito andares antes de tudo virar escombros. Desde então, milhares de pessoas protestam nas ruas, furiosas e angustiadas com o novo desastre mais do que anunciado e a demora no socorro às vítimas. O dono do imóvel, como esperado, sumiu.

As imagens são horríveis e contrastam com a descontração da moda produzida nestas fábricas. É um negócio que responde por 80% das exportações de Bangladesh, emprega cerca de três milhões de pessoas, com salários médios de R$ 0,37 por hora, num trabalho sob constante pressão para cumprir o prazo exigido pelas empresas ocidentais, executado sem as condições mínimas de segurança, num dos países mais pobres do mundo.

Nada disso chega a ser surpreendente, talvez só a revolta diante da tragédia. Com pequenas variações estas tragédias se repetem e comprometem a reputação de empresas tão ricas e tecnologicamente sofisticadas como a Apple, que terceiriza a montagem de iPhones e iPads para a Foxconn, fábrica chinesa manchada por casos de morte e condições degradantes de trabalho — a denúncia rendeu ao “New York Times” um Prêmio Pulitzer. Ou a Zara, cujo dono está entre os homens mais ricos do mundo, mas que comprava produtos fabricados com trabalho escravo. O caso da Nike explorando o trabalho infantil foi um dos primeiros a virar escândalo, uma história já transformada em livro mas ainda em voga em pleno século XXI.

Em Bangladesh, ativistas contabilizam 700 mortes em acidentes de trabalho no distrito da moda na última década. O pior deles foi o da quarta-feira passada, que aconteceu apenas seis meses depois de um incêndio matar 112 pessoas trabalhando para a grife ENYCE — muito admirada pela turma do rap americano. Dois anos antes, dois outros incêndios acabaram com a vida de outras seis dezenas de costureiras terceirizadas da Gap e da H&M — também marcas de fast fashion, aquelas que rapidamente botam nas vitrines a moda caríssima desfilada nas passarelas pelas grifes de luxo a preços populares.

Desta vez começou uma troca de acusações nada elegante entre estes senhores da moda. Há seis meses, muitos deles tinham prometido assinar um acordo pelo qual financiariam a instalação de equipamentos contra incêndio nas fábricas asiáticas e comprometiam-se a só comprar de fornecedores com um comportamento pelo menos decente no trato com trabalhadores. A Calvin Klein, a Tommy Hilfiger e a alemã Tchibo assinaram o documento, mas muitas outras ainda esperam as concorrentes tomarem a iniciativa, preocupadas com as margens de lucro.

“É inacreditável que essas empresas ainda se recusem a assinar o acordo”, diz Sam Maher do grupo Labour behind the label (Trabalho atrás da marca).

A mudança de cultura só acontecerá com pressão de governos, ONGs e consumidores. No Brasil deu certo no caso dos frigoríficos que se comprometeram a não comprar carne de boi criado em área de desmatamento. E também parcialmente com a madeira retirada clandestinamente da Amazônia, que não tem mais lugar no mercado.

Os consumidores, mais do que as autoridades, têm poder. Muitos já escolhem evitar compras em empresas que corrompem governos, sonegam impostos, impõem péssimas condições de trabalho. Na hora de comprar fruta ou galinha, é fácil: têm a opção de pagar um pouco mais e sentir-se um pouco melhor — seja porque estão cuidando da saúde ou do meio ambiente. Mas no caso da indústria da moda é ridiculamente difícil: a maioria das empresas tem um código de ética cuidadosamente afixado nos sites mas nada disso está nas etiquetas. Só anunciam algodão orgânico, por exemplo, quando é para justificar um preço escandalosamente alto. A pressão dos consumidores pode dar resultados fantásticos, mas sozinha não faz milagres nem evita catástrofes. Os trabalhadores indefesos dos países mais pobres merecem ajuda do mundo ocidental.

Correção

O nome do autor de “Grândola Vila Morena” é Zeca Afonso. Zeca Araújo, como escrevi, é um grande fotografo do Rio.

 

<br />Policiais apresentam Mohammed Sohel Rana à imprensa, após sua prisão em Daca<br />Foto: STRINGER/BANGLADESH / REUTERS

Policiais apresentam Mohammed Sohel Rana à imprensa, após sua prisão em Daca STRINGER/BANGLADESH / REUTERS

DACA — O dono da fábrica que desabou em Bangladesh, matando centenas de trabalhadores, foi preso, neste domingo (28), quando tentava fugir para a Índia. A esperança de se encontrar mais sobreviventes nos destroços do prédio começa a diminuir.

Mohammed Sohel Rana foi preso por uma força de elite na cidade fronteiriça de Benapole, disse Haibiur Rahman, comandante de polícia de Dhâka, à agência Reuters.

 

Fonte: O GLOBO - Mundo | Matéria: Helena Celestino | robinson@robmaqmoda.com.br | Tel.: 95039-4106
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sexta-feira, 19 de abril de 2013

'Fazendo história', diz modelo russa 'baixinha', destaque no Fashion Rio

Com 1,63m, Anja Konstantinova desfila para a Ausländer, que encerra a semana de moda carioca.

Anja Konstantinova no backstage da Ausländer no Fashion Rio (Foto: Felipe Panfili / AgNews)Anja Konstantinova no backstage da Ausländer no Fashion Rio (Foto: Felipe Panfili / AgNews)
Destaque do desfile da Ausländer no Fashion Rio, nesta sexta-feira, 19, a russa Anja Konstantinova, de 22 anos, mede apenas 1,63m, uma exceção para os padrões da moda.
"Sou a modelo mais baixa da indústria atualmente. Gostaria de acreditar que estou fazendo história", disse ela, que mora há 10 anos na Austrália e foi descoberta quando era recepcionista de um salão de beleza. "Acho ótimo que as modelos mais baixas tenham mais abertura porque a indústria se torna mais variada, e assim fica mais fácil para as pessoas se identificarem".
A maior parte dos trabalhos de Anja, porém, são campanhas. Passarela, como no caso da Ausländer, não é freqüente. "Não faço muitos desfiles, então estar aqui é um privilégio", contou. Ela garante que não se sente tão diferente assim das outras modelos. "Na minha cabeça, me sinto bem alta".
Anja chegou ao Rio na quinta-feira, 18. Visitou o Corcovado - "inacreditável", disse - e foi à praia no Arpoador. No sábado, 20, vai embora. "Queria ter mais tempo para aproveitar. A cidade é linda e as pessoas maravilhosas. O clima também é incrível. Não consegui visitar o Pão de Açúcar, mas esse é um motivo para eu voltar", brincou a modelo, que é apaixonada por gatos e por isso tatuou a palavra "cat" ("gato") na nuca e "meaow" ("miau") na parte interna do lábio.
Anja Konstantinova no backstage da Ausländer no Fashion Rio (Foto: Felipe Panfili / AgNews)Anja Konstantinova no backstage da Ausländer no Fashion Rio (Foto: Felipe Panfili / AgNews)
Anja Konstantinova no backstage da Ausländer no Fashion Rio (Foto: André Muzell / AgNews)Anja Konstantinova no backstage da Ausländer no Fashion Rio (Foto: André Muzell / AgNews)
Anja Konstantinova no backstage da Ausländer no Fashion Rio (Foto: Isac Luz / EGO)Anja Konstantinova no backstage da Ausländer no Fashion Rio (Foto: Isac Luz / EGO)
Anja Konstantinova no backstage da Ausländer no Fashion Rio (Foto: Isac Luz / EGO)Anja Konstantinova no backstage da Ausländer no Fashion Rio (Foto: Isac Luz / EGO)
Anja Konstantinova no backstage da Ausländer no Fashion Rio (Foto: Isac Luz / EGO)Anja Konstantinova no backstage da Ausländer no Fashion Rio (Foto: Isac Luz / EGO)


Fonte: EGO - Moda | Matéria: Ana Paula Andrade | robinson@robmaqmoda.com.br | Tel.: 95039-4106
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sábado, 13 de abril de 2013

Vestuário- Norma da ABNT para medidas é esquecida / Body Scanner

Lojistas reclamam do desinteresse dos confeccionistas de shoppings atacadistas

Durante recente evento de moda no eixo Maringá-Cianorte, a equipe de reportagem da Revista Conexão Paraná ouviu dezenas de compradores que vieram no chamado "corredor da moda" para saber opiniões sobre as confecções que estavam adquirindo. Entre críticas, decepções e elogios, a reclamação mais ouvida pela reportagem foi sobre a falta de padronagem de tamanho das confecções.
Os mais experientes, afirmaram que a maioria das grifes não seguem a Norma NBR 13.377 - Medidas do Corpo Humano para Vestuário e Padrões Referenciais da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). A falta de padronização, além de poder causar prejuízos aos confeccionistas, causa transtornos ao consumidor que, por exemplo, perde tempo tendo que experimentar todas as roupas antes da compra
Muitos lojistas de outras regiões fazem compras de produtos encomendados dos fregueses, mas em muitas situações, quando vão vestir o traje, embora seja o número de seu manequim, desistem da compra. "Fica largo demais ou apertado", comentou uma dona de loja de Mato Grosso.
"Os shoppings atacadistas deveriam ser mais criteriosos com os produtos que vendem para não causar prejuízos ao comprador", sugeriu uma compradora gaúcha.
Os problemas de achar o tamanho certo das roupas em lojas estão com os dias contatos, isso porque o Senai-Cetiq (Centro de Tecnologia da Indústria Química e Têxtil) do Rio de Janeiro está realizando um estudo antropométrico dos brasileiros para padronizar a modelagem de confecções, respeitando as características regionais.
Para o gerente de Inovação, estudos e pesquisas do SENAI-CETIQT, Flávio Sabra, essa falta de padronização provoca a insegurança do consumidor nas compras realizadas pela internet. “No Brasil, não há um padrão definido. Muitas vezes a marca usa uma modelagem maior, para que o consumidor se sinta psicologicamente magro”, explica.
Consumidor perde tempo experimentando roupa (ThinkStock)Consumidor perde tempo experimentando roupa (Think Stock)
O estudo
O centro já finalizou a primeira parte da pesquisa, no qual as medidas dos voluntários foram feitas através do uso de fita métrica e com a aplicação de um questionário. Já a segunda fase está sendo utilizado um Body Scanner – máquina que faz uma leitura do corpo e capta com precisão mais de 100 medidas detalhadas do corpo humano.
Os dados obtidos através deste estudo, que deve ser concluído em 2014, poderão ser utilizados em diversas análises, atendendo não só às necessidades dos consumidores como também interesses comerciais específicos.
 
<br />O body scanner do Senai/Cetiqt: 10 mil brasileiros terão seus corpos medidos. Seminário vai discutir antropometria nos próximos dias 22 e 23<br />Foto: Gustavo StephanO body scanner do Senai/Cetiqt: 10 mil brasileiros terão seus corpos medidos. Seminário vai discutir antropometria nos próximos dias 22 e 23GUSTAVO STEPHAN
RIO - Parece um provador de roupas, mas a cabine é escura, com cortinas pretas. Uma vez lá dentro, 16 sensores luminosos e 32 câmeras disparam em menos de 60 segundos, ao som de música clássica. Enquanto isso, em um computador, vai se formando a imagem pontilhada de quem está no interior da engenhoca.
É assim que funciona o body scanner, aparelho usado pelo Senai/Cetiqt para tirar mais de cem medidas corporais — são dados precisos, como a altura do ombro ou a circunferência abaixo do joelho. Os processos de mensuração do corpo humano ou de suas partes definem a ciência da antropometria, ainda pouco disseminada no Brasil, mas bastante utilizada mundo afora pela indústria têxtil e de confecção. Na quinta e sexta-feira, aliás, o Senai promove o "1 Seminário de Antropometria Aplicada ao Vestuário" em sua unidade Riachuelo.
— Queremos passar para as pessoas a importância desse estudo — diz Flávio Sabrá, diretor de Pesquisa do Senai/Cetiqt e coordenador do Projeto de Antropometria.
Objetivo é escanear dez mil brasileiros até 2013
Desde 2009, três mil pessoas já tiveram seus corpos escaneados no Estado do Rio — em shoppings do município e em cidades como Petrópolis e Friburgo. A partir de abril, o Senai/Cetiqt leva seu body scanner para Minas Gerais e, depois, segue para o Rio Grande do Norte. O objetivo é, até meados do ano que vem, ter feito a medição de dez mil brasileiros.
— Isso vai permitir a criação de um grande banco de dados com amostragens estatísticas das segmentações corporais — explica Ariel Vicentini, gerente de tecnologia do Senai/Cetiqt.
Estudo beneficia da alta costura à pequena grife
Mas qual é a utilidade prática de ter mais de 100 medidas do corpo humano? Para quem atua com moda, confecção e têxtil, representa a possibilidade de identificar diferentes grupos corporais e padronizar tabelas de medidas e modelagens.
— Entre outras coisas, poderá, por exemplo, ajudar na logística de distribuição da produção, quando houver informações sobre as diferentes padronagens nos estados do Brasil — destaca Ariel.
Ainda na cadeia produtiva da moda, uma base de dados com mais de dez mil medidas dos brasileiros pode tornar a produção mais sustentável.
— Quantas pessoas não precisam fazer bainha quando compram uma calça jeans? Existe uma quantidade de tecido que é desperdiçada. Se forem definidos, digamos, três tamanhos de pernas de calça, a produção será otimizada — explica Sabrá.
Assim, sai ganhando desde o estilista de alta costura, que pode customizar suas peças, até o empresário da pequena confecção.
— As informações estarão disponíveis para auxiliar quem não tem dinheiro para fazer esse tipo de investimento — destaca Fernando Pimentel, diretor-superintendente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit).
Tecnologia beneficia outras indústrias
A tecnologia do body scanner e as informações sobre a composição corporal brasileira têm potencial para beneficiar outras indústrias.
— A envergadura do estudo trará contribuições para a indústria de móveis, para a automobilística, e a de design de produtos, entre outras — aponta Pimentel. — Isso pode ajudar, por exemplo, a definir o espaço interno de um carro, tomando por base a média de altura das pessoas.
Para o diretor da Abit, a ascensão da classe C é outro fator que contribui para a utilidade da pesquisa:
— É um novo consumidor que está chegando ao mercado. Conhecer, além de suas demandas de consumo, seu biotipo, é algo que contribui para atender melhor.
 
Fonte: GLUP! - O GLOBO | Noticia - Emprego | Matéria: Ed. Moda - Maria Amorim | robinson@robmaqmoda.com.br | Tel.: 95039-4106
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sábado, 6 de abril de 2013

A medida certa para o seu corpo

 
Saiba o que muda com a nova padrão de medidas do vestuário!!!
Poucas pessoas sabem o perímetro de seu quadril, tórax ou cintura. Mas, a partir dos próximos meses, esses indicadores serão essenciais para quem deseja renovar o guarda-roupa. As medidas do corpo estarão impressas na etiqueta da roupa, ao lado dos números (36, 38, 40 etc.) e das letras (P, M e G) que conhecemos. O novo padrão tem potencial para mudar radicalmente o comportamento de quem busca uma peça nas araras. Em vez de pedir uma calça pelo tamanho, basta informar as medidas do corpo: 1,70 metro e 95 centímetros de quadril.
“Adoro comprar roupas no Brasil, mas nunca sei que número pedir”, diz a estilista americana Vera Wang, conhecida por seus modernos vestidos de noiva. “Tenho roupas que variam do 36 ao 40.” O drama da estilista é o mesmo de boa parte da população e só acontece porque não há normas para tamanhos de roupas. Nos Estados Unidos e na Europa, as medidas são padronizadas. Aqui, a indicação de tamanho é aleatória. O P de uma marca equivale ao M da outra, e assim por diante.
O primeiro setor a adotar a nova norma é o de confecção infantil. “Tive de aumentar o comprimento de algumas peças e reduzir o de outras”, diz o empresário Roberto Yokomizo, proprietário da marca YKZ. Ele segue à risca as recomendações da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que orienta a padronização. Yokomizo ajustou seus moldes aos tamanhos definidos pela ABNT e criou uma etiqueta especial para cada numeração. Nela, coloca medidas como altura, perímetro do tórax e cintura da criança (ilustração abaixo).
O caos da numeração
Os dois extremos das medidas corporais, em roupas teoricamente de mesmo número
reprodução/Revista Época
Fontes: tamanhos divulgados por 47 fabricantes de roupas infantis e ABNT
O vestuário masculino deverá ganhar uma regra parecida em fevereiro. A ABNT ainda não definiu as medidas corporais de cada tamanho, mas se sabe que haverá roupas para três tipos físicos: atlético, normal e especial. A Adidas deverá usar a tabela de corpo atlético. A C&A, de normal. E as lojas que fabricam roupas para obesos a tabela de tamanho especial. A divisão já existia informalmente no varejo. “O problema é que cada fábrica criava tamanhos próprios para sua confecção”, diz Maria Adelina Pereira, da ABNT. “Agora, todas terão a tabela para se guiar.”
A tarefa de comprar roupas pela internet poderá ficar mais fácil. “O consumidor ainda não arrisca, porque não confia na numeração”, diz Roberto Chadad, da Associação Brasileira do Vestuário. “Ele não sabe se aquele símbolo estampado na etiqueta vai servir ou não em seu corpo.”
A numeração brasileira para adultos (36, 38, 40...) teve origem na prática de alfaiates franceses do início do século passado. Ela é a expressão, em centímetros, da medida que vai do ombro até a cintura. A referência é útil para a confecção de camisetas, blazers e paletós, mas não serve para calças, bermudas e saias. Sem norma para seguir, as confecções brasileiras ajustaram o manequim ao que imaginavam ser o corpo do cliente. O resultado é uma selva de tamanhos com o mesmo número. Pela dificuldade que apresenta, a padronização de medidas femininas ficou para o final. Espera-se que ela esteja pronta até o fim do ano.
A nova norma não é obrigatória. As confecções podem segui-lá ou ignora-lá. Grifes que desenham roupas para magros e altos podem recusar-se a adota-lá. A marca pode alegar que perde a identidade se alargar o perímetro do quadril ou encurtar o comprimento da perna.
Ainda é cedo para saber quais marcas vão ceder à pressão do mercado. Grandes magazines como C&A disseram sim ao novo padrão. Os consumidores ainda não se manifestaram.
reprodução/Revista Época
Fonte: REVISTA ÉPOCA | Vida Útil | Matéria: Luciana Vicária | robinson@robmaqmoda.com.br | Tel.: 95039-4106
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segunda-feira, 1 de abril de 2013

Audaces Idea – O Gestor da Criação




O Audaces Idea é um software de moda totalmente inovador que integra todas as etapas de criação na confecção, facilita a produção, simplifica o trabalho, evita o desperdício e dispõe de uma rede social exclusiva para o compartilhamento dos modelos em tempo real. Criar, aprovar e produzir ficou muito mais eficaz com o Audaces Idea.
AUDACES IDEA DOC
Ser ágil e prático é a melhor forma de otimizar o processo. Quer se organizar melhor? Audaces Idea Doc. Esse módulo ajuda a organizar a comunicação entre criação, desenvolvimento e produção. A versatilidade do sistema gera fichas técnicas de produtos de vestuário com informações personalizáveis conforme a etapa que será orientada.
Você pode criar seu modelo próprio de ficha técnica com desenho, com orientações para costura, para o acabamento e até para a passadoria, conforme sua necessidade.


CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO
Organiza as informações já cadastradas nos módulos Creare e Engine, gerando sua ficha técnica automaticamente a partir do modelo definido.
Possibilita a criação e personalização das fichas técnicas.
Traz fichas técnicas de moda prontas para usar.ATUALIZAÇÕES DE PRODUTO
Estar sempre atualizado é estar de olho no futuro. A Audaces aprimora, inova e desenvolve novas tecnologias para você trabalhar com o que existe de mais moderno no mercado da tecnologia da moda.
 
 
 
RAPIDEZ E AGILIDADE
OTIMIZE SEU TRABALHO
Salvando uma vez o modelo de ficha técnica, ela ficará armazenada para ser usada a qualquer momento e em qualquer modelo. Os dados são inseridos automaticamente neste documento com especificações para produção, evitando retrabalho de registro em vários sistemas e a perda de informações importantes.
AUDACES IDEA ENGINE
PENSOU EM ECONOMIA? AUDACES IDEA ENGINE.
É fundamental e imprescindível, no mercado da moda, estimar o pré-custo de produção de cada modelo e analisar a viabilidade antes mesmo da peça-piloto. Outra grande vantagem deste módulo é organizar e detalhar a composição dos modelos, definindo as orientações para o processo produtivo, revelando-se essencial para o PPCP.


CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO
Melhora o processo de documentação da composição do modelo e orientação de sua montagem.
Simula o cálculo dos materiais e da mão-de-obra para a otimização da produção, fazendo até mesmo o controle do estoque.
Permite a customização ou personalização da sua composição, inserindo inúmeras imagens para materiais e modelos, com edição integrada (vetorial e de imagens).
Possibilita criação de suas próprias tabelas de orientações, com especificações da peça-piloto que facilitam o trabalho da modelista.
Facilita o preenchimento e a adição de itens personalizados referentes à composição.
Aceita a criação de paletas personalizadas de orientação, facilitando a engenharia de produção têxtil.
VELOCIDADE
ACERTE DE PRIMEIRA
Permite o cálculo do pré-custo da coleção, o que agiliza o processo de aprovação de cada modelo. O cálculo de pré-custo também evita que peças com alto valor continuem o processo de criação se não vão ser produzidas depois. Isso economiza tempo e evita a criação de peças-piloto desnecessárias, auxiliando todo o planejamento e controle da produção.
AUDACES IDEA CREARE
Ser criativo é sempre estar na moda. Esse módulo dispõe de ferramentas exclusivas para o desenho técnico e estilizado de moda com precisão e simetria. Boas idéias ganham destaque com este CAD para criação que traz recursos para simulação de estampas, desenho espelhado, efeitos gráficos combinados e tantos outros que apóiam os estilistas da idéia à criação.


CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO
Ferramentas Formas e Objetos Espelhados para criação de desenhos espelhados simétricos a partir de um eixo.
Facilidadede para desenhar diretamente em curvas, utilizando o scroll do mouse.
Edição dinâmica de formas, estampas e costuras sem a necessidade de desagrupar criações.
Edição de imagem integrada, evitando o transtorno da utilização de mais de um software ao mesmo tempo.
GANHE TEMPO
PENSOU EM CRIAR? AUDACES IDEA CREARE.
Um fashion software design que possui ferramentas específicas voltadas para a criação de moda, que facilitam o desenho técnico e diminuem o tempo da criação. Essas ferramentas também têm o objetivo de aproximar o desenho de moda da versão real da peça, utilizando aplicações de efeitos que ilustram e orientam a produção.
AUDACES IDEA TECA
PRECISA DE INSPIRAÇÃO? AUDACES IDEA TECA.
Ter uma biblioteca de imagens de moda prontas ajuda muito no trabalho.
Este módulo possui um extenso acervo com peças-chave de moda, acervo de tecidos e aviamentos, manequins femininos, masculinos e infantis prontos para usar, além de possibilitar que sejam inseridos novos elementos, referências, imagens e o que mais for importante para deixar o trabalho mais fácil e rápido, revelando-se um verdadeiro banco de desenhos de roupas e bases para desenho técnico a seu dispor.


CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO
Armazena criações e gerencia a integração dos arquivos entre os módulos.
Armazena e organiza as coleções, os modelos e os materiais cadastrados: tecidos, aviamentos, imagens, entre muitos outros.
Dispõe de acervo com mais de 800 desenhos, entre eles, manequins para auxílio nos desenhos técnicos, modelos de vestuário e acessórios.
AUDACES IDEA MIDIA
QUER APARECER NO MERCADO? AUDACES IDEA MIDIA.
Expor os modelos criados é estar na vitrine da moda. Com o módulo Mídia é possível gerar catálogos impressos ou virtuais de moda para divulgar as coleções para os demais setores da empresa, lojistas e distribuidores, incluindo desenhos e demais dados importados dos outros módulos do sistema, conforme a sua necessidade.


CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO
Possibilita a elaboração de catálogos impressos ou virtuais para interação entre designer de moda e gerência, cliente, lojista ou distribuidor.
Tem sistema de upload automático para intranet e internet.
Integra-se com a base de dados de desenho e de engenharia de produto.
Oferece Wizard (assistente) com templates pré-definidos para usar catálogos prontos e auxiliar seu trabalho.
Importa informações de outros módulos para a geração dos catálogos, e exporta arquivo de mídia para visualiza-lo em outro computador ou adiciona-lo ao site da empresa.
UMENTE A PRODUTIVIDADE
Possibilita manter um trabalho cooperativo com pessoas fisicamente distantes através de catálogos virtuais para divulgação da coleção. Desta forma, fica mais fácil e prático aprovar o trabalho de criação e interagir com a equipe. Outro grande diferencial deste programa para lookbook é validar com o cliente as peças durante o processo de desenvolvimento da coleção.
A empresa Robmaq Moda, é distribuidora dos produtos Audaces para São Paulo - SP
Fonte: SITE AUDACES | Produto | Idea: | robinson@robmaqmoda.com.br | Tel.: 95039-4106
Republicação: 015-13 Blog Robmaq Moda | Blogueiro: Robinson Silva | Grupo Robmaq | www.robmaqmoda.com.br