domingo, 26 de fevereiro de 2012

História do Ferro de Passar Roupa





História 1
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A história do ferro de passar começa há muito tempo. Desde o século IV já existiam formas de alisar roupas. Os chineses foram os primeiros a utilizar uma panela de latão com brasa e a manuseavam por um cabo comprido para obter o efeito desejado.
Nos séculos seguintes, madeira, vidro ou mármore eram os materiais mais comuns dos alisadores criados no Ocidente. Eles eram utilizados a frio, uma vez que até o século XV as roupas eram engomadas, o que impossibilitava o trabalho a quente.
No entanto, o ferro de passar propriamente dito tem suas primeiras referências a partir do século XVII, com o ferro a brasa. Somente no século XIX surgiram outras modalidades como o ferro de lavadeira, a água quente, a gás e a álcool.
A evolução do produto culminou em 1882, com a patente do ferro de passar elétrico, feita pelo americano Henry W. Seely e, somente em 1926, surgiria o primeiro ferro a vapor. No Brasil, os primeiros ferros de passar foram importados e sua nacionalização ocorreu durante os anos 50.
Atualmente, a Black & Decker possui diversos modelos de ferro de passar disponíveis no mercado brasileiro. Sua maior preocupação é atender às mais diversas necessidades de seus consumidores, sem abrir mão da qualidade característica da empresa.


História 2

FERRO DE PASSAR ROUPA
O ferro de passar roupa, como é conhecido por uns, ou ferro de engomar, como é identificado por outros, é usado pelas pessoas para passar peças de pano do vestuário, ou as de cama, mesa e banho, em geral, alisando tecidos através do seu aquecimento. Antigamente, esse aquentamento era conseguido graças à queima de óleo, carvão ou gasolina, mas desde 1892 a energia elétrica foi se tornando, gradativamente, a fonte do calor necessário ao uso desse aparelho.
A história do ferro de passar começou há centenas de anos, provavelmente por volta do século 4, ou talvez um pouco antes, período em que supostamente já existiam formas de alisar as roupas usadas principalmente pelas mulheres. Também é aceito que os chineses foram os primeiros a utilizar uma versão rudimentar do instrumento empregado nessa tarefa, que consistia numa vasilha metálica em forma de panela, cheia de carvão em brasa, e manuseada pelo passador, ou passadora, através de um cabo de madeira, osso ou outro material, a fim de obter o resultado que desejava. Pelo que se sabe, nos séculos seguintes os alisadores criados no ocidente passaram a ter a madeira, o vidro ou mármore como os materiais mais comuns utilizados na sua fabricação, dizendo-se, também, que eles eram aplicados a frio, uma vez que, segundo as mesmas versões, como até o século 15 as roupas eram engomadas, isso impossibilitava o trabalho a quente.
Apesar de tais informações, o ferro de passar roupa, na forma mais ou menos assemelhada à que conhecemos agora, tem suas primeiras referências a partir do século 15, quando o ferro a brasa passou a ser usado por um número cada vez maior de pessoas. E assim continuou por muito tempo, até que no século 19 começaram a surgir outras modalidades desse instrumento, como o ferro de lavadeira, o de água quente, a gás e a álcool. A evolução do produto atingiu seu ponto culminante em 1882, quando o americano Henry W. Seely obteve a patente de um ferro de passar elétrico, e mais adiante, em 1926, quando surgiu o primeiro ferro a vapor. Enquanto isso, no Brasil a nacionalização desse produto ocorreu somente durante a década de 1950; antes disso, o abastecimento do nosso mercado interno era feito através da importação.
Sobre o ferro elétrico surgido em 1882, a história registra que na época do seu lançamento ele não obteve o sucesso que seu inventor esperava, chegando mesmo a ser quase esquecido pelas donas de casa. O motivo desse fracasso comercial deveu-se ao fato de que a maioria das residências daquela época não dispunha de rede elétrica, e as que contavam com esse recurso somente podiam usar o novo instrumento à noite, porque durante o dia as empresas de distribuição da energia suspendiam seu fornecimento à população. Como isso forçava às mulheres a prolongar a atividade doméstica pelo período noturno, elas preferiram continuar usando os mesmos recursos de que vinham se valendo até então, para não alterar os seus hábitos. Porém, mais adiante, a melhoria nos serviços de oferta de eletricidade aos consumidores foi aos poucos transformando o instrumento em um eletrodoméstico indispensável em qualquer residência.
Na mesma época de surgimento do ferro elétrico, outra invenção semelhante foi apresentada ao público, um modelo em que o calor necessário ao instrumento era produzido por uma lâmpada. Mas ele não agradou a ninguém porque seu uso oferecia certo perigo a quem o tivesse em mãos. Dez anos mais tarde (1892) apareceram os ferros de passar com resistência. Eles eram mais práticos, eficientes e seguros; aliavam limpeza ao controle de temperatura, permitindo que sua elevação ou diminuição fosse feita sem perda de tempo; podiam ser usados em qualquer local que dispusesse de eletricidade; e, sobretudo, eram oferecidos aos interessados a preço acessível.
Beneficiado pela expansão da rede de distribuição elétrica, e pela facilidade de produção e montagem dos instrumentos, o que podia ser feito até mesmo pelos pequenos fabricantes da época, o ferro elétrico continuou despertando o interesse das donas de casa em tê-lo e usá-lo na rotina diária de suas respectivas moradias. Em 1924 surgiu o termostato regulável, o que passou a evitar a queima das roupas, e dois anos mais tarde o ferro a vapor. A partir da década de 1950 os fabricantes começaram a abastecer o mercado com uma grande variedade de formas e feitios dos ferros de passar, disponibilizando modelos capazes de atender o gosto e preferência dos consumidores, que hoje encontram em qualquer loja especializada os seguintes produtos:
- Ferros a seco - São os ferros tradicionais, que embora em desuso continuam sendo os preferidos por muitas donas de casa.
- Ferros a vapor - Como facilitam a eliminação de vincos e rugas, são indicados para uso doméstico.
- Ferros com gerador de vapor - São equipados com uma caldeira e usados especialmente em lavanderias.
- Ferros de viagem - Pequenos, leves e portáteis, são ideais para se levar e usar em qualquer viagem que se faça.
Sobre esse mesmo assunto o jornalista Fernando Cerqueira Lemos escreveu “O Ferro de Passar Passado a Limpo”, livro onde ele “descreve a coleção de ferros de passar do Museu Paulista, em São Paulo, que conta com ferros de uso no Brasil no século 19 e início do 20. A origem e a evolução deste artefato e suas várias categorias são retratadas, por meio de textos e fotografias coloridas”. Na apresentação desse trabalho impresso em 2004 pela EDUSP – Editora da Universidade de São Paulo, está dito que “A coleção que inspira este livro começou há mais de 30 anos, quando o autor adquiriu seu primeiro ferro de passar: um ferro alemão da marca L. Schroder. Durante esses anos continuou acrescentado exemplares de várias procedências, marcas, tipos. Cresceu também seu interesse por esses objetos domésticos, relegados a um plano secundário na historiografia brasileira, o que o levou a empreender esta pesquisa que ilustra um pouco de nossos costumes. Fernando Lemos apresenta a história do ferro de passar, discorrendo sobre a evolução dos modelos e tipos, a história dos principais fabricantes e a sua contextualização histórica, ao lado de vasta bibliografia para os interessados em aprofundar seus conhecimentos. O livro é ricamente ilustrado com reproduções de exemplares de sua coleção, hoje depositada no Museu Paulista”.

FONTE: Black&Decker | Fernando Dannemann

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Café com Tendência - Audaces


quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Grifes encerram 32ª SPFW com propostas de inverno sensual

Os os estilistas aproveitaram as condições tropicais, que tendem para um clima mais ameno, e abusaram de fendas, decotes, vestidos e vestidos .... Foto: Edson Lopes Jr/Terra Os os estilistas aproveitaram as condições tropicais, que tendem para um clima mais ameno, e abusaram de fendas, decotes, vestidos e vestidos recortados que deixam o corpo todo à mostra
Foto: Edson Lopes Jr/Terra



O último dia da São Paulo Fashion Week manteve a diversidade apresentada nos desfiles anteriores para as peças criadas para o inverno 2012 - em teoria, a época mais fria do ano. Apesar disso, os estilistas aproveitaram as condições tropicais, que tendem para um clima mais ameno, e abusaram de fendas, decotes, vestidos e vestidos recortados que deixam o corpo todo à mostra, abusando da sensualidade, como foi a criação da grife Amapô. De cores quentes a frias, o último dia com as criações dos "pensadores" da moda apresentou um mix de influências e de propostas para a próxima estação.
A Neon abriu o último dia de desfiles da SPFW no Teatro Tuca, em Pinheiros, São Paulo. Com muitas cores fortes e estampas, o desfile foi realizado como uma apresentação teatral. As modelos se posicionaram uma a uma no alto das escadarias do local e, depois, desfilaram as roupas no centro do círculo formado pelos convidados. Com inspiração em Istambul e na cultura multiétnica, coleção trouxe diferentes proporções em cores e cortes, e a natureza foi destacada em estampas de flores, gatos e as tulipas nos bordados e nas bijuterias. Apesar de ser focada no inverno, foi um desfile com ares de verão: se viram tubinhos tomara-que-caia com meias-calças coloridas. Ao final do desfile, a bateria da escola de samba Águia de Ouro fechou a apresentação.
Em seguida foi a vez da grife Fernanda Yamamoto apresentar sua coleção inverno 2012. A marca trouxe peças com muita feminilidade e com estampas psicodélicas. A estilista, que também se inspirou no Renascimento, abusou de peças combinadas em estampas, como pintura a óleo e o retrato da imperatriz romana Bianca Maria Sforza. Nesta coleção, o cut out ganhou destaque deixando à mostra partes do corpo como colo, costas, ombros e braços.
No terceiro desfile do dia Alexandre Herchcovitch apresentou suas criações para o público masculino - na última sexta-feira ele apresentou a coleção feminina. No desfile de hoje, a sala da Bienal (SP) foi modificada - ficou no formato triangular - e mostrou novos conceitos para os homens, como calças curtas, calças com shorts (sim, simultaneamente) e franjas. As calças curtas, pouco abaixo do joelho, foram combinadas com meias que impediam que as pernas ficassem de fora. A mistura do formal com o casual e o esportivo foi feita com peças sobrepostas, como os ternos de alfaiataria combinando com jaquetas de material sintético, volumoso e com um leve brilho natural.
A Amapô foi a próxima a mostrar sua coleção para a estação mais fria do ano apostando que esse período não será tão frio assim: há peças totalmente recortadas, corpo à mostra e segunda pele. Algumas modelos apareceram com vestidos que deixavam o corpo completamente à mostra, cobrindo apenas o necessário, e com macacões feitos apenas de segunda pele nude, com tecido em formato de caracol. Para criar estampas cheias de cores vivas, as estilistas se inspiraram nos desenhos do livro Assume Vivid Astro Focus, do artista Eli Sudbrack.
Fechando a noite - e a 32ª SPFW - André Lima fez um encerramento por meio de criações com muita cor, brilho e glamour. Apesar de terem sido inspiradas no vocalista da banda Rolling Stones, Mick Jagger, nos anos 70 e nas fotografias de Richard Avedon, as peças tinham aspecto oriental. Desta vez, o estilista não abusou das transparências - como foi visto em vários desfiles anteriores - mas em profundos decotes e fendas. Foram apresentadas peças volumosas, com muitos babados, ombros estruturados e abundância de tecido. Além disso, o estilista apostou em modernos tipos de quimonos com fendas, laçarotes na cintura e bordados. Neste caso, as cores quentes foram combinadas em detalhes com os tons mais frios.
Famosos
O último dia da SPFW foi marcado pela presença menor de famosos. Entre as que compareceram, está Débora Rodrigues, piloto de Fórmula Truck e uma das protagonistas do programa Mulheres Ricas, da Band. Junto com sua filha, Jacqueline, Débora circulou pelo local e comentou a relação com outra participante do programa, Val Marchiori. "Não somos amigas. Não nos falamos desde antes do Ano-Novo." Val tinha dito ao Terra nesta sexta-feira, também na SPFW, que mantém contato com todas as ricaças do programa, menos com Narcisa (Tamborindeguy). "Ela é meio doida, não dá continuidade numa conversa", disse Val na ocasião.
A atriz Camila Pitanga também apareceu na SPFW para assistir ao desfile de André Lima. Questionada sobre as restrições causadas pela badalação em torno dela, Camila afirmou que vive "intensamente", embora seja "reservada". "Consigo aproveitar como outra pessoa qualquer. Vou muito ao cinema, ao teatro e hoje estou aqui", disse.
Outra presença foi da ex-Mulher Samambaia, Dani Souza, que é a atual namorada do jogador Dentinho. Ela disse que a vida na Ucrânia, onde mora com o craque, não permite que ela use shorts ou minissaias por conta do frio local. Sobre as mulheres do país, ela é enfática: "São bem 'periguetes'. Não deixo o Dentinho sozinho porque tenho medo delas", brincou.
Gaby Amarantos, conhecida como a Beyoncé do Pará, também circulou pela Bienal e foi acompanhar o desfile de André Lima. Para ela, o evento é "grória (sic), gramour (sic) e riqueza".
O ex-craque Raí também foi à Bienal - comprovando que acompanha mesmo moda. Nesta segunda-feira, Raí já tinha marcado presença no evento. Já drag queen Tchaka passeou pela Bienal com um bolo de aniversário na cabeça para comemorar os 458 anos de São Paulo, que ocorre nesta quarta-feira (25). "Eu sou a cerejinha do bolo dos 458 anos da cidade de São Paulo. É minha homenagem à cidade de todas as oportunidades."
A cantora Fafá de Belém assistiu ao desfile de André Lima e disse que o estilista sabe deixar uma mulher "gostosa". "André Lima tem a magia de transformar a gente na mulher mais gostosa do planeta. Ele faz roupas femininas, trabalha com um glamour atemporal. Fechou esta SPFW com chave de ouro."
A ex-BBB Maria Melilo também compareceu ao evento e falou sobre o programa que a tornou famosa e milionária. "Tenho o maior orgulho de ser ex-BBB, foi este programa que me tornou famosa e me deu boa parte daquilo que tenho hoje."
São Paulo Fashion Week
A SPFW é o evento de moda mais importante da América Latina e atrai diversas marcas nacionais renomadas e modelos internacionais, além, claro, de celebridades e fashionistas. A edição de inverno 2012, a 32ª do evento, aconteceu entre os dias 19 e 24 de janeiro de 2012, no prédio da Bienal, no Parque do Ibirapuera, em São Paulo.


Fonte: TERRA/Moda