sábado, 3 de setembro de 2011

A evolução da Engenharia de Produção desde a Revolução Industrial até as modernas técnicas aplicadas

Aqui neste artigo vamos de uma forma cronológica evidenciar as personalidades que marcaram época na evolução da Engenharia de Produção e contribuíram com ações que são hoje aplicadas nas indústrias do vestuário de destaque.

Antes da Revolução Industrial a produção era exclusivamente artesanal e manual (daí o termo manufatura), onde algumas vezes eram formados grupos de artesões e dividir algumas tarefas. Mas em sua maioria um único artesão cuidava de todo o processo desde o trabalho com a matéria-prima até a comercialização do artigo acabado.

Com o início da Revolução Indústria a princípio na Inglaterra, as atividades fabris foram realizadas por operadores que não eram donos dos meios produtivos e a tinham uma relação empregatícia de um contratador. Que possuía a área de trabalho, recursos de produção e o lucro. O trabalhador não mais executava todas as atividades, mas se especializava em uma única parte do trabalho.

Houve já nesta época a necessidade de coordenação destes trabalhadores para a execução do artigo acabado, deu-se o nascimento dos conceitos de fluxo de produção que é um dos princípios da Engenharia de Produção. No Livro (The Wealth of Nations) Riqueza das Nações de 1776. O pensamento liberal de Adam Smith resume este momento com as frases.

"É correto afirmar que os capitalistas só pensam em seus lucros. Mas, para lucrar, têm que vender produtos bons e baratos. O que, no fim, é ótimo para a sociedade".

"Com o aumento da abrangência de mercado e da produção, demanda para um novo passo na reorganização da produção e a necessidade de se inventar novas formas de produzir bens a preços menores".

An introduction to the industrial History of England 1920, reedição 26-7-2009

Frederick Taylor Engenheiro que criou e aplicou o gerenciamento científico para a conquista da eficiência industrial, que está calcada em quatro princípios:

1 - Substituir o método da tentativa e erro pelo método baseado no estudo científico das tarefas.

2 - Cientificamente selecionar, treinar e desenvolver cada empregado, e evitar em deixar que eles treinem por si mesmo.

3 - Disponibilizar instruções detalhadas e supervisão a cada trabalhador para executar suas tarefas.

4 - Dividir o trabalho de forma igual entre trabalhadores e gerentes, para que os gerentes apliquem os princípios do gerenciamento científico no planejamento do trabalho e os trabalhadores executem estas atividades.

Casal Gilbreth realizou a análise dos movimentos: Foco em tornar os processos mais eficientes através da análise dos movimentos empregados para realizar uma tarefa, e retirar os movimentos desnecessários. Colocação do tijolo (filmagem) do antes e depois.

Em 1913 Henry Ford introduziu as esteiras de montagem nas suas unidades de produção, mudando o conceito de que o produto deveria ir até o profissional, para o profissional ter que se deslocar até o produto, e criar um seqüenciamento e balanceamento de produção. Início da produção em massa. O que aumentou a eficiência e reduziu o custo produtivo, como exemplo: O modelo T em 1913 custava US$ 20.000,00 e em 1916 passou a custar US$ 8.000,00. Valores estes convertidos para o câmbio americano de 2008.

Bak, Richard (2008). Henry and Edsel: The Creation of the Ford Empire. Wiley ISBN 0-471-23487-7

No Japão Pós II Guerra estava em um cenário de total escassez, inicia-se nas indústrias a filosofia da produção enxuta (Lean Manufacturing), abraçada por Taichii Ohno dentro da Toyota, com o conceito do melhor aproveitamento de recursos escassos (enxutos), como por exemplo, o Just In Time - determina que nada deve ser produzido, transportado ou comprado se não for no momento exato de necessidade de produção, o que reduz estoques e todas as conseqüências negativas que um estoque dessincronizado gera para a produtividade e gestão financeira.

Na década de 80 um grupo de consultoria israelense, da qual participou Eliyahu Goldratt, desenvolveram a Teoria das restrições (gargalos). No qual dentro do fluxo produtivo sempre haverá ao menos um gargalo que limita a capacidade produtiva de todo o fluxo de produção e que no momento da programação da produção se devem considerar os recursos produtivos como capacidade finita.

Nas décadas de 70 e 80 algumas indústrias têxteis e do vestuário do vale do Itajaí em Santa Catarina receberam um forte financiamento do governo e promoveu uma evolução dos seus métodos de trabalhos. Através da importação dos conceitos de engenharia de produção que já eram aplicados da indústria automobilística brasileira.

Nasce aí uma adaptação destes conceitos produtivos para a realidade das indústrias têxteis e do vestuário brasileiras, como por exemplo, a aplicação de tempos & métodos e demais acima descritas. Que depois nos anos seguintes foram então estendidas para as demais empresas brasileiras têxteis e do vestuário de grande produtividade.

O sistema web PracticalTex utiliza os novos conceitos de Engenharia de Produção, que enfatiza o produto e os seus respectivos sistemas produtivos, para a descrição do método de produção e sua viabilização através do registro da capacidade dos recursos disponíveis. Com base nestas informações que geram um planejamento de produção, baseado nos pontos estratégicos de produção, tais como:

- Método ótimo de trabalho de construção do Artigo

- Registro do Fluxo de Produção e tempos de deslocamentos

- Capacidade Produtiva de cada Etapa de Trabalho

- Quantidade de Máquinas

- Tempo disponível por plano de trabalho

- Eficiências Médias dos Trabalhadores

- Eficiências Médias das Máquinas dentro das linhas de produção

- Gera a projeção dos tempos, custos, horário de início e término de cada atividade dentro do fluxo de trabalho.

A visão de criação do PracticalTex foi voltada na simplicidade e rápido uso, mas não por isso, é uma ferramenta superficial. Um exemplo disto é o recurso do cálculo da data de entrega, que é obtida no exato momento de geração do pedido, com o uso de um sistema totalmente web. São realizados centenas de cálculos produtivos, que levam em consideração os fluxos fabris e suas respectivas eficiências, de forma instantânea, provendo a informação estratégica para a empresa e seu cliente.

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Fonte: PracticalTex

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