segunda-feira, 10 de outubro de 2011

"estilistas desenham uniformes para a seleção"

A seleção brasileira vai entrar em campo de roupa nova para batalhar por uma medalha na Olimpíada de Londres no ano que vem.
O novo uniforme também será usado em jogos de preparação para a Copa de 2014. Será que esse será o "manto da sorte", aquele que ficará marcado como imagem da primeira medalha de ouro olímpica do Brasil?

Divulgação
Modelo do uniforme da seleção brasileira proposto por Amir Slama
Modelo do uniforme da seleção brasileira proposto por Amir Slama
Pensando nas superstições e nas reclamações dos torcedores sempre que um uniforme novo é lançado, a Folha convidou três dos maiores estilistas do Brasil para um jogo criativo: inventar uma roupa da sorte para a seleção.
Divulgação
Uniforme brasileiro criado por Alexandre Herchcovitch
Uniforme brasileiro criado por Alexandre Herchcovitch
O resultado foi do pragmático Alexandre Herchcovitch ao conceitual Oskar Metsavaht, diretor de criação da Osklen. Também passou pelas mandingas muito brasileiras de Amir Slama, um dos maiores nomes da moda praia e de inspiração esportiva do circuito nacional.
Para Herchcovitch, que ficou conhecido entre os boleiros depois que Dunga usou um casaco de sua grife na última Copa, a sorte vem mais fácil quando o time valoriza os elementos práticos, como um corte inteligente que trabalhe a favor da anatomia.
"A ideia é valorizar o corpo por meio de recortes posicionados propositalmente onde se encontram os respectivos músculos. O degradê de cores dá ideia de movimento", declarou Herchcovitch.
Em seu desenho, o estilista botou o número 13, símbolo de sorte para alguns e de bruxa solta para outros.
Já Oskar Metsavaht, designer da Osklen, inventou uma roupa que chamou de manto conceitual, na linha das explorações estéticas que faz em seus desfiles na São Paulo Fashion Week.
"Representa o melhor que temos: nossa fé, nossa união e nosso amor pelo futebol", afirmou Metsavaht.
Cheio de manha, Slama imaginou estampas de figas, fitas do Senhor do Bonfim e outros símbolos da sorte colocadas do lado de dentro da camisa, como se estivessem em contato com o corpo e com o coração dos jogadores.
Sua segunda opção, embora perigosa e inviável em um jogo verdadeiro, funciona muito bem na ficção.
"Imaginei a camisa com um pequeno bolso interno para a colocação do patuá do jogador: um terço, uma foto do filho, enfim, algo de valor afetivo", declarou Slama.
No mundo real, os torcedores comemoram a saída da polêmica faixa verde no peito, que fazia parte da versão anterior do uniforme oficial. Herchcovitch aprova. "Acho que ficou mais limpo e muito bonito", disse o estilista.
O uniforme já está fechado. Agora, resta torcer para que o futebol seja igual a um look de primeira linha: bonito, inventivo e eficiente.
Divulgação
Manto conceitual de Oskar Metsavaht
Manto conceitual de Oskar Metsavaht
Divulgação
Como o manto deve ser utilizado pelos jogadores brasileiros
Como o manto deve ser utilizado pelos jogadores brasileiros

FONTE: Folha Site

Nenhum comentário: