Mary Homer, diretora geral da Topshop, fala sobre a chegada da fast fashion a São Paulo. A inauguração da nova loja, no Shopping JK Iguatemi, está prevista para o dia 19 de abril.
Por que investir no Brasil?
O país está crescendo muito. Esse é o grande momento da ascensão. Em 2012, abriremos mais duas lojas em São Paulo e, em 2013, chegaremos ao Rio e a Brasília.
Como será a loja de São Paulo?
O conceito da Topshop é global. Você encontra exatamente a mesma coleção em qualquer unidade no mundo. Mas fazemos adaptações de acordo com o mercado. Alguns países são mais formais e outros mais casuais. Neste caso, podemos dar mais enfoque em certas linhas. Na loja de São Paulo, também ofereceremos o serviço de personal shopper. É uma experiência e tanto comprar acompanhado de um especialista que pode apontar o que funciona ou não para você.
Haverá venda online?
Estamos testando o mercado, mas o e-commerce deve chegar em um futuro próximo. É um processo natural.
A Topshop existe desde 1964 e passou por muitas mudanças ao longo dos anos até se tornar uma rede de fast fashion. Quando ocorreu o ponto de virada?
Em 1998, quando decidimos que não queríamos ser apenas uma loja de departamento de rua. Queríamos nos tornar uma marca, uma marca global.
E como conseguiram?
Temos uma equipe de quarenta estilistas trabalhando em novos modelos todas as semanas. Ditamos tendência, olhamos para frente. Na Topshop é assim: comprou, comprou. Não comprou, tudo bem: tem outro modelo te esperando na próxima semana. Somos a única marca fast fashion que se apresenta na Semana de Moda de Londres.
A grife também foi importante no processo de democratização da moda…
Sim. A moda, principalmente nos últimos 10 anos, ficou muito democrática. Acho que a Topshop realmente tem um papel fundamental nisso. Talvez, no momento, você não possa investir em uma peça de determinado estilista, mas, com certeza, conseguiria pagar por uma peça da coleção dele com a Topshop.
Mary Katrantzou, Hussein Chalayan e Kate Moss, entre outros, já firmaram parcerias de sucesso com a marca. Podemos esperar uma coleção de um estilista brasileiro?
Não poderia nomear alguém agora, mas colaborações com estilistas do Brasil é algo bem viável no futuro.
Qual a expectativa para a chegada ao país?
Pelo que sei, as brasileiras adoram fazer compras e são ávidas por novidades. É a combinação perfeita!
Fonte: Revista Estilo/Blog/Estilo News
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